Daryush Valizadeh (Roosh V) – O Objetivo das Corporações não é ganhar dinheiro

Quando as corporações se engajam nas pautas do progressismo liberal pós-moderno é “apenas para lucrar” como diz a esquerda? Ou será que o objetivo é fundamentalmente político-ideológico? Neste texto, Daryus Valizadeh, o famoso Roosh V, explica o que está por trás da engenharia social promovida pelas grandes corporações.

Durante muito tempo, acreditei que as corporações existiam simplesmente para ganhar dinheiro para seus proprietários e acionistas. Elas são a base do “capitalismo de mercado livre” que produz crescimento econômico e um melhor padrão de vida para todos. Sem elas, nós seríamos empobrecidos, carentes de empregos realizadores e de produtos de consumo cheios de significado. Eu já não acredito que este seja o caso. As corporações são realmente o principal veículo que as elites usam para controlar e escravizar a humanidade.

As primeiras corporações do mundo, a Companhia Holandesa das Índias Orientais e a Companhia Britânica das Índias Orientais, foram criadas para estabelecer comércio com o Extremo Oriente. Eles só queriam ganhar um pouco de dinheiro com especiarias e outros bens exóticos, certo? Mas vejam o que eles conseguiram: subjugação, matança em massa, a escravidão dos povos locais e um persistente sistema de dividir-para-conquistar ao longo de muitos séculos. O objetivo real era o poder; o dinheiro só era necessário para cumprir esse objetivo. As corporações trabalhavam com o governo, mas também em separado dele para alcançar seu objetivo de poder de uma forma mais eficiente, mais ágil e menos onerosa do que se o governo agisse sozinho.

A ideia de usar uma corporação ou negócio para cumprir objetivos não monetários é facilmente vista hoje quando um homem abre uma boate. Tecnicamente, ele está nos negócios e quer ter lucro, mas seu verdadeiro objetivo é melhorar seu status local e aumentar seu acesso a mulheres bonitas. Tenho certeza de que você sabe que existem centenas de maneiras mais fáceis de ganhar dinheiro do que abrindo uma boate, que só permanece na moda por alguns anos antes de perder popularidade. Só porque o homem que abriu a discoteca usou o veículo de um negócio para melhorar seu status e vida sexual, isso não significa que a principal razão de seu empreendimento é “empreender”.

Considere que muitas empresas do Vale do Silício não obtiveram lucro, e não tem nenhuma preocupação aparente com sua lucratividade. Exemplos incluem Uber, Twitter, GoDaddy, Netflix e, por muito mais tempo, a Amazon, que não teve lucro por uma década enquanto espremia as margens de lucro dos varejistas tradicionais. Basta examinar as metas dessas corporações, que são a centralização e a consolidação de setores anteriormente descentralizados, e sua ânsia de controlar o acesso a serviços públicos, a informações e aos produtos que você consome, para saber que aumentar sua “receita” é realmente uma maneira de aumentar seu poder sobre você até que todas as alternativas sejam esmagadas. Uma vez que isso acontece, você pode então ser dirigido e liderado por eles de uma forma que molda o seu pensamento e comportamento, que é a razão pela qual eles entraram no negócio em primeiro lugar.

Cheguei à conclusão de que o sentido das corporações era o controle humano ao examinar como a maioria das empresas da Fortune 500 vai contra princípios básicos de lucratividade e senso de negócio para agradar públicos marginais como homossexuais e travestis que compõem apenas uma pequena parte de seus negócios. A Gilette publicou propaganda contra seus próprios clientes masculinos. A empresa de atletismo Nike contratou um portavoz (Colin Kaepernick) que é mais conhecido como reclamador do que como atleta. A rede de varejo “Family-friendly” Target mudou sua política para permitir que homens transexuais usem banheiros femininos. A companhia de café Starbucks está soterrando seus clientes majoritariamente brancos com lacração de “Black Lives Matters”. A Liga Nacional de Futebol coloca cheerleaders gays no mesmo campo que os seus atletas gladiadores competem. Os bancos e as empresas de serviço financeiro como Chase e Paypal cancelaram clientes por causa de suas ideias pessoais. E assim por diante, as empresas que supostamente estão no negócio do lucro vão contra esse lucro para apaziguar uma agenda homoglobalista que odeia a heterossexualidade, a família, os povos eurodescendentes e Deus.

Nossas mentes estão bem afinadas para deduzir uma teoria funcional de como algo funciona a partir da observação das partes. Então você pode observar o estado atual das corporações e tentar chegar a uma teoria, mas eu acho que é mais útil primeiro chegar à teoria e depois ver se as partes correspondem à teoria. O que vem a seguir é a única teoria que eu poderia inventar que explica perfeitamente por que todas as grandes corporações mundiais estão agindo da mesma forma contra sua própria lucratividade para agradar o homoglobalismo:

As corporações da Fortune 500 são controladas pelo mesmo grupo ou entidade (i.e. “a aranha”) que está forçando o homoglobalismo para controlar e escravizar a humanidade. A receita e os lucros são úteis para a aranha cumprir seu principal objetivo de controle (poder).

Se você partir dessa teoria, absolutamente tudo o que as corporações estão fazendo hoje faz sentido. Enquanto diferentes corporações podem não concordar em todos os pontos da agenda, elas agem como órgãos diferentes do mesmo organismo, operando quase em uníssono para moldar e controlar o comportamento humano em todo o mundo. Isso também explica porque corporações em setores completamente diferentes, ou mesmo aquelas que estão sediadas em nações diferentes, fazem exatamente a mesma propaganda. Na verdade, a teoria acima é tão correta em minha mente que a única questão que resta é a identidade da aranha.

A aranha ri da sua tentativa de boicotar uma de suas empresas, porque ela não precisa do seu dinheiro. O objetivo da corporação não é ganhar dinheiro: é controlar você. Cada dólar que ela ganha fortalece a corporação para seu principal objetivo de tornar você inofensivo diante de uma aranha que busca governo e poder eternos. Seus pequenos boicotes, ativismos e petições não têm nenhum efeito sobre ela (ou elas), porque uma vez que uma corporação começou a flexionar seus músculos, ela já alcançou o status de quase monopólio em seu setor. Só quando ela está no processo inicial de cimentar seu poder é que ela parece agir como um negócio que se preocupa com lucro, mas quando ele passou dessa fase, e a maioria das grandes marcas como Gilette e Google já o fizeram, prepare-se para que eles batam-lhe na cabeça com sodomia e outras formas de degeneração. Enquanto nós não podemos ver a aranha, nós certamente podemos sentir os efeitos de sua teia, que está nos canalizando até que aceitemos o que equivale a uma vida sem raízes, estéril e atomizada.

Eu não me preocuparia em dar seu dinheiro para corporações, já que tecnicamente ele é de pouca serventia para elas. O que é mais importante é estar ciente de qual crença ou comportamento a corporação quer que você realize, ou a crença ou comportamento que eles estão escondendo de você, como é frequentemente o caso dos esforços de censura da mídia e do Vale do Silício. O que a corporação está me cutucando para fazer? Comer comida envenenada? Ver a família como arcaica? Injetar o meu filho com produtos químicos nocivos? Me distrair com hedonismo ou prazer? Ficar obcecado por sexo anal? Alimentar as partes mais prejudiciais do meu ego? Estas são perguntas que devo fazer com tudo o que compro e todas as ideias que acredito que são encorajadas por uma grande corporação.

Use produtos e serviços corporativos para viver sua vida de forma saudável, mas se você seguir cegamente as corporações globais e vê-las como sendo morais, ou a serviço do bem social, você será conduzido a um estilo de vida autodestrutivo que o separa da ordem natural e da vida moral. Lembre-se sempre que as corporações não se importam tanto com o seu dinheiro quanto com controlar você.

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Nova Resistência
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