Bolsonaro é uma cafetina e botou o país de quatro para os EUA

Antes mesmo de assumir seu cargo, todo mundo que é razoavelmente racional já sabia que Jair Bolsonaro governaria tendo como prioridade os interesses americanos, e não os interesses nacionais. Isso já era óbvio a partir de seu comportamento e de suas palavras, bem como do comportamento e palavras de vários membros de seu círculo pessoal.

Mas o comportamento de Bolsonaro e de seu séquito ao visitar os EUA é de um servilismo tão histérico, que chega a causar em milhões o sentimento inaudito de ter vergonha de ser brasileiro. Houve momentos de interação com autoridades americanas em que o nosso presidente chegou a tremer e gaguejar, como se não fosse um homem acostumado ao poder e a interagir com líderes mundiais.

Bolsonaro deu um passo maior que as próprias pernas ao virar presidente, realmente. Ele não passa de um deputadinho do baixo clero, que alguém convenceu que teria capacidade de governar um país e que seria o que o Brasil precisava. Mas vencer uma eleição é diferente de governar.

Em menos de 3 meses de governo, Bolsonaro já bate recordes negativos, como o de ser o presidente menos popular no mesmo tempo de governo. A Reforma da Previdência parece ameaçada. Escândalos sobre sua família e seus aliados aparecem diariamente. Bolsonaro tem se revelado uma mistura do pior de todos os que governaram o Brasil nas últimas décadas. Ele é, por exemplo, tão inepto em articulação política quanto Dilma, tão envolvido com corruptos quanto Lula, tão interessado em entregar todas as riquezas nacionais pelo menor preço possível quanto FHC.

A cada momento da visita foi uma vergonha nacional diferente. Olavo de Carvalho, o guru esquizofrênico que ao longo dos últimos meses tem alternado entre afirmar que ele escolheu dois ministros e elegeu o Bolsonaro e afirmar que ele não tem nada a ver com o governo de Bolsonaro e orientar seus alunos a abandonar o barco, parece ter feito as pazes com o presidente.

De resto, a comitiva brasileira dá todos os indícios de que voltará ao Brasil sem nada. Americanos não precisarão de visto para entrar no Brasil. Em troca do quê? De nada. Esse é o tipo de coisa que país nenhum faz. Brasil vai permitir que os EUA usem a base de Alcântara para lançar foguetes, a mesma base que era o centro do Programa Espacial brasileiro, o qual foi comprovadamente espionado e sabotado pelos… americanos, levando à morte 21 cidadãos nossos.

Para piorar, Bolsonaro e Sérgio Moro visitaram pessoalmente a CIA. Com que objetivo? Por que um presidente brasileiro visitaria uma agência de inteligência estrangeira notória por derrubar governos não-alinhados com seus interesses? Segundo Bolsonaro, o tema é a Venezuela. Mas será só isso?

Bolsonaro ainda declarou interesse de que o Brasil ingresse na OTAN. Ou seja, o nosso presidente quer que o Brasil compre, a troco de NADA, briga com a Rússia e a China (a mesma China que deve se tornar a maior potência mundial em poucos anos), já que é fundamentalmente para isso que serve a OTAN.

A cereja do bolo é que o Bolsonaro quer que o Brasil possa entrar na OCDE. Por quê? De que forma isso nos seria vantajoso? Especialmente considerando que os EUA exigem, em troca de apoio nessa empreitada, que o Brasil abra mão de seu status especial na OMC.

O Bolsonaro é retardado?

Se passaram apenas 3 meses de governo, mas tudo já indica que Bolsonaro entrará para a História brasileira como o presidente mais burro, mais inepto e menos patriótico que nosso país já teve.

Diante disso, que importa todo esse falatório sobre “hino nacional” nas escolas?

Nós avisamos que isso ia acontecer.

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Nova Resistência
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