A cidade de Pacaraima, em Roraima, tem apenas 15 mil habitantes. Ela não tem condições de conviver com mil e quinhentos (ou mais) estrangeiros acampados nos meios das ruas e praças. Não há condições de manter a segurança da população local, que se ressente porque as forças e serviços públicos dão prioridade de atendimento a estrangeiros diante do crescimento do caos na região.
É muito trivial e fácil que o “beautiful people” iluminado do Rio de Janeiro e São Paulo, do alto de seus condomínios, na posse de seus dogmas pseudo-religiosos humanitários e universalistas, exija tolerância da sofrida população de Roraima. Não é com eles. Essa onda imigracional jamais poderia transpôr os portões de seus condomínios. Para essa gente é comum “botar o dos outros na reta”. A elite aqui, nos EUA ou na Europa age da mesma forma.
Nesse momento, a partir de todo buraco, esses esclarecidos e sapienciais liberais de esquerda aparecem para ensinar aos “bárbaros”, “selvagens” (e outros epítetos racistas) roraimenses como eles têm que se comportar. É o mesmo ímpeto neocolonial que sangrou a Ásia e a África nos séculos passados. Da colonização horizontal à colonização vertical.
Aí aparecem todas as teses mais estapafúrdias. As pessoas que se revoltaram contra a presença venezuelana maciça em uma cidade pequena supostamente são “coxinhas”, “latifundiários”, “bolsonetes”, “neonazistas”, “golpistas”, etc. Os vídeos mostram que é basicamente uma população indígena ou cabocla, paupérrima.
Não é que este tipo de coisa seja correta. Essas coisas não deveriam ocorrer. Mas a responsabilidade pelo ocorrido não é pessoal e restrita aos cidadãos brasileiros envolvidos. A responsabilidade pelo ocorrido é, fundamentalmente, do governo federal brasileiro.
O governo estadual de Roraima pede o fechamento da fronteira e juízes-sacerdotes iluminados e sapienciais (distantes milhares de quilômetros) negam. O governo federal, através das Forças Armadas, organiza uma operação de acolhida dos refugiados, mas os serviços oferecidos, em uma cidade carente, paupérrima, são preferencialmente dirigidos aos imigrantes. Imigrantes doentes estão tendo preferência de atendimento médico em relação a brasileiros.
O ressentimento é inevitável. Especialmente somado com os crimes cometidos pelos imigrantes. Não, o caso do comerciante brutalmente espancado não foi único. Já houve inúmeros casos de latrocínio em Roraima, cometidos por imigrantes. As agressões abundam. E não só em Pacaraima. Em Mucajaí, também em Roraima, igualmente paupérrima, cidadãos incendiaram os bens e expulsaram os venezuelanos após o assassinato de um idoso a pauladas.
Se a imigração não é um problema nacional no Brasil, ela é indubitavelmente um problema local em várias partes do país. Cidades pequenas parecem ser a preferência do governo para alojar imigrantes e refugiados, levando a um choque inevitável com as populações locais.
Os beneficiários e fomentados, naturalmente, são os grandes empresários. Esses adoram a mão-de-obra barata e desesperada que chega ao Brasil e aceita trabalhar por quaisquer migalhas. Já o resto da população é sempre prejudicada pela imigração em massa, e a própria situação do imigrante é sempre precária.
Assim sendo, e contra a tempestade de ódio que começa a ser proferida, pela mídia das fake news e pela esquerda liberal racista, estamos com os compatriotas brasileiros de Roraima, no rechaço à imigração em massa.
Brasileiros primeiro! Essa sempre deve ser a diretriz de qualquer política nacional!