No 4 de julho, os americanos comemoram sua independência em relação ao Império Britânico. Mas o resto do mundo deveria olhar para o 4 de julho como uma data que simboliza o início do fim de suas independências, bem como a hegemonização da demência americana.
Os EUA se portam como arautos da liberdade mundial e combatentes de uma suposta paz global. Mas consistem no único país a ter usado armas nucleares em guerra – e o fizeram sem qualquer necessidade militar. Para pessoas normais, há aí alguma contradição, mas para a ideologia fundacional dos EUA, vale a pena bombardear, chacinar, genocidar, explorar, escravizar, derrubar governos e promover estupros em massa, desde que seja em prol da utopia liberal-kantiana da Paz Perpétua.
O legado americano para o mundo é trágico e abarca todos os âmbitos da existência humana. Países que tentaram trilhar caminhos soberanos foram invadidos ou tiveram seus governos derrubados. Riquezas naturais e humanas de todos os outros continentes foram vampirizadas pelo parasita americano. A indústria de Hollywood padronizou gostos, costumes e valores em todo o planeta.
A demência americana, demência de um país nascido da ruptura total, do rechaço pelos antepassados e do ódio pelas próprias origens, se tornou uma demência planetária. Moralidade puritana misturada com todo tipo de degeneração e quebra de tabus. A crença fanática no progresso, na mudança, no crescimento econômico, no desenvolvimento tecnológico e na mudança de costumes. Os direitos e valores de um povo erigidos em tábua de valores universais.
Os americanos se perguntam a razão de serem tão odiados. Sua mídia diz que é por outros povos odiarem e invejarem sua “liberdade”. Só que esses outros povos (na prática, todos os outros povos no planeta inteiro) não dão a mínima para isso. Só querem ser deixados em paz. Com suas próprias formas de governo, seus próprios sistemas econômicos, seus próprios valores.
O globalismo, hoje, já ultrapassou as fronteiras nacionais e não depende nem mesmo dos EUA para agir. Mas os EUA ainda são seu centro operacional e ainda são a sua principal ferramenta de ação política, econômica, militar e cultural.
O 4 de julho é um dia funesto para a humanidade. A podridão da antiga Cartago vive hoje através dos EUA.
Pelo fim dos Estados Unidos da América!