Pequeno balanço (internacional) de 2017:

2017 foi um ano sinuoso no panorama internacional.

Se, por um lado, o poderio estratégico-militar do globalismo segue sendo um gigantesco tumor no seio da humanidade, cuja remoção se torna a cada dia mais urgente, por outro lado, a humanidade seguiu respirando aliviada com algumas derrotas geopolítica do atlantismo unipolar – derrotas que são, fundamentalmente, vitórias dos povos e do Mundo Multipolar.

Após mais de 6 anos de conflito, com a cooperação da aviação russa, dos gloriosos guerreiros do Hezbollah e de uma série de outras forças políticas regionais leais à Pátria, Assad finalmente venceu os intentos terroristas, imperialistas e sionistas na Síria, mantendo a integridade da República Árabe, extirpando o ISIS do território sírio e minando o projeto ianque de fragmentação da região (ao contrário do que ocorreu no Iraque e na Líbia).

No outro extremo do mundo, mesmo sob violentas ameaças dos países ocidentais, sob declarações abertas de guerra por parte de potências hostis, a República Popular e Democrática da Coreia nunca elevou tanto o seu potencial dissuasivo-nuclear. Nunca foi tão dona de seu próprio destino – para o desgosto de todos aqueles têm sonhos molhados com a destruição da aguerrida nação socialista patriótica.

Tudo isso para o extremo desgosto da casta dominante que maneja o capitalismo financeiro e visa controlar o mundo, militar, econômica e espiritualmente.

No entanto, ainda há muito a se fazer. Neste exato momento, no Iêmen, os rebeldes Houthis seguem travando uma intensiva batalha contra a coalizão saudita (aliada do EUA). E mesmo que os rebeldes tenham anotado muitas vitórias no decorrer deste ano, a situação segue sendo drástica e delicada, especialmente para os civis. Enquanto isso, na Ucrânia, após um intermitente período de congelamento do conflito, EUA e Canadá voltaram a fornecer armamentos letais e veículos blindados à Kiev – hoje, um governo neoliberal sob um Estado Policial. E paralelamente, no Líbano e na Palestina, a ameaça sionista segue sendo uma realidade imediata e concreta para os povos que ali vivem e resistem.

O globalismo, em todas as suas manifestações, tem tentáculos globais. Seu objetivo é a DESTRUIÇÃO TOTAL DOS POVOS (suas culturas, soberanias, economias, modos de vida, tradições). Sendo assim, o triunfo da Síria e da Coreia é o triunfo de todos os povos, é o triunfo de nós, brasileiros e latino-americano, do mesmo modo que a luta dos iemenitas, dos libaneses, dos palestinos, dos povos do Donbass, drástica e dramaticamente, é também a nossa luta. 

Um comentário

Deixar uma resposta