Em psicologia e ciência política, existe um termo interessante que vem sendo cada vez mais utilizado: oicofobia. Esse termo se refere a um ódio profundo e irracional por tudo aquilo a que se pertence — lar, cultura, família, pessoas, Estado — e, em última instância, leva ao ódio a si mesmo.
Na psicologia, o ódio a objetos ou coisas comuns, como móveis e pertences familiares em casa, assim como a raiva em relação aos parentes, pode ser uma manifestação de oicofobia.
Na política, a oicofobia é frequentemente considerada uma característica de liberais e esquerdistas. Eles têm uma visão negativa do amor pelo lar, pela família, pelo patriotismo, pelo respeito às tradições e por qualquer identidade estável. Consideram esses elementos inerentemente indesejáveis, chegando mesmo a beirar o “fascismo”.
Em muitos casos, a oicofobia é favorável a esquerdistas e liberais, pois pode ser eficaz na promoção de uma estratégia de transgressão total, de contestação, de deslocamento de fronteiras, de insolência para com as leis e normas, e a favor da quebra de todos os tabus.
Na cultura pós-moderna, essa característica predominante tornou-se a norma — doravante, a transgressão e a desobediência a tudo se tornaram a norma, enquanto a adesão às tradições e às leis é condenada como um mal a ser erradicado.
Anteriormente, Macron havia declarado que a França não era sua pátria, mas sim um hotel ou uma parada temporária em seu itinerário. É por isso que estamos testemunhando um declínio estético como o que nos foi infligido na abertura dos Jogos Olímpicos de 2024 — transgressão e excesso absolutos, baseados em versões extremas de oicofobia. Isso também reflete o perfil psicológico e político da maioria dos globalistas, progressistas e apoiadores do Partido Democrata americano.
A oicofobia é generalizada entre os liberais russos, bem como entre certas correntes da Nova Esquerda Russa, que tendem a uma interpretação trotskista do marxismo e rejeitam a versão de patriotismo que dominou durante a era soviética.
Novas pesquisas mostram que a oicofobia é, em essência, uma lesão psicológica, seja congênita ou adquirida, frequentemente ligada a outros traumas psicológicos (muitas vezes ocorridos durante a infância).
Conclusão: Liberais (oikófobos) precisam de terapia.








