Nesse texto, Perrin Lovett discute como o domínio feminino na indústria editorial afasta leitores masculinos. Além disso, ele defende a literatura como espaço para abordar temas controversos como o caso Epstein e os “Finders Files”, proporcionando cenários de justiça impossíveis na vida real.
Vox Day fez um trabalho muito bom no Sigma Game, explicando recentemente por que os homens (americanos/ocidentais) não leem muito hoje em dia. Poucos homens de verdade querem ter algo a ver com bruxas malucas, “fembots” e harpias cáusticas de cabelo azul. No entanto, esse tipo de pessoa, juntamente com alguns dos outros suspeitos usuais, constituem a maioria dos autores, editores, distribuidores, compradores, editores, gatekeepers e agentes de livros ocidentais. Ao ler o artigo da Vox, pode-se ter uma compreensão decente do grau de charlatanismo do que passa, pelo menos aos olhos de muitas mulheres pós-modernas, por literatura de sucesso. Acrescente a essa tragédia o declínio da inteligência geral, o aumento das tendências de pós-letragem ou dos índices de analfabetismo e o afastamento dos homens das ideias, dos sistemas, dos empreendimentos e dos espaços tradicionalmente masculinos, e teremos uma receita para um desastre contínuo.
Patrick Lawrence escreveu um dia desses sobre parte desse desastre que está se desenrolando, no que se refere ao caso peculiar do espetáculo circense que foi a liberação dos arquivos sobre as atividades criminosas do pedófilo morto Jeffrey Epstein pela Procuradora Geral estadunidense, Pam Blondie.
Se alguém acabou de chegar de outra galáxia, saiba que Epstein era o garoto-propaganda de uma rede internacional de tráfico sexual de crianças e um provável ativo de inteligência. Evidentemente, a única coisa boa que esse homem fez foi morrer. A Blondie fez um grande alarde sobre o lançamento desses arquivos, mas depois recuou quando o evento não foi bem-sucedido. Agora, ela afirma estar mais bem informada e diz que as divulgará assim que certas censuras forem feitas. Lawrence se concentrou em um motivo para algumas das censuras: “segurança nacional”.
Vamos considerar isso: Que questões de “segurança nacional” exigiriam censura de arquivos em relação a um traficante sexual falecido ou suas vítimas menores de idade, a menos que nosso governo ou aliados próximos estivessem envolvidos nessa rede de tráfico sexual?
O império ianque, seus agentes, amigos e aliados têm um longo e perverso histórico de envolvimento em assuntos relacionados a isso. Em 2019, escrevi alguns textos sobre a liberação sorrateira de outro lote de dados anteriormente confidenciais, os “Arquivos Finders” do FBI. Esses arquivos se referiam a uma série de casos de abuso sexual de crianças em creches na década de 1980, que ficaram popularmente conhecidos como o “Satanic Panic”. Depois que as alegações das crianças foram “investigadas”, fomos informados de que as crianças inventaram tudo, que nada aconteceu e que não se atreva a suspeitar de nada semelhante daqui para frente. Trinta anos depois, descobrimos que tudo o que as crianças disseram era verdade, o governo sabia disso na época e o caso foi encoberto. Alguns membros ilustres da trupe dos retardados mentais responderam aos meus artigos dizendo que eu era um tolo por repetir tEoRIaS dA cONsPiRaÇãO” há muito tempo desmentidas. E, sim, eu havia deixado links para o mesmo conjunto de arquivos na época dos artigos, mas, novamente, seguiram no ângulo de não leitura.
O que tudo isso tem a ver com ficção? Bem, incluí os Finders e uma versão fictícia de Epstein, o notório Geoffry Steinberg, em meu romance de 2019, The Substitute (revisão de 2023 da Green Altar Books). Curiosamente, quando soube que eu estava escrevendo minha primeira grande obra de ficção, o grande finado Thomas Moore disse: “Isso é ótimo, e você deveria ir em frente! Apenas lembre-se que metade das pessoas é analfabeta e a outra metade não lê”. Ele estava, é claro, sendo jovial, embora, como sabemos, havia algo a mais além da simples piada imediata. Aqueles que leram meu livro desfrutaram de uma narrativa que conta as atrocidades criminosas mencionadas acima e muito mais, vistas pelos olhos de um ex-assassino da CIA. No capítulo dezesseis, página 191, Tom Ironsides até adverte um jovem agente do FBI especificamente sobre os Finders. O agente Pennington estava na casa de Tom depois que o herói, inadvertidamente, desarticulou uma operação estilo Epstein dentro de um sistema escolar público. Na página seguinte, o ex-empregador de Tom o agradece pela ajuda e promete que o Departamento de Justiça o isentará do ônus de testemunhar em respeito à… segurança nacional. E o Tom sabe o que Lawrence suspeita: sempre há envolvimento do governo ianque nesse tipo de sujeira.
A propósito, observei uma longa história de existência dessa maldade. Esse envolvimento é tão antigo quanto, de fato, mais antigo que os próprios Estados Unidos. Se alguém tiver acesso a essa modernidade chamada Internet, por favor, pesquise o estranho caso de todos os pequenos esqueletos encontrados sob a antiga casa de Benjamin Franklin em Craven Street, em Londres. Pois é.
Uma das belezas de escrever ficção é que o autor pode proporcionar satisfação para certos assuntos desagradáveis de maneiras simplesmente impossíveis de serem realizadas na vida real pelo homem comum. Por exemplo, no capítulo vinte e um de The Substitute, na subseção “Justice Delivered”, Tom fica sabendo que o Sr. Steinberg, seu mentiroso da ilha tropical, e vários associados perversos foram eliminados em uma noite por uma enorme explosão termobárica. (Surpresa: a explosão é causada por um drone de carga 747 carregado com o mítico explosivo ultra-high “C-12” [um agente não-RDX, pós-nitroamínico]. Por quê? Porque sim). Como bônus, o leitor também testemunha as boas lembranças de Tom da época em que ele teve a honra de assassinar um dos principais associados de Steinberg na Sicília. Esse assassinato extrajudicial, a propósito, será explicado em meu próximo livro, AURELIUS.
Lembrem-se, todos os homens e mulheres, de que a ficção tem a capacidade estimulante de conectar o leitor a assuntos variados, criando um vínculo pessoal entre esses assuntos e os pensamentos e emoções do leitor – uma força poderosa e, às vezes, divertida.
Para concluir, recomendo alguns romances aleatórios para a estimada consideração de meus leitores aqui. Em primeiro lugar, há a menção, novamente autorreferencial, de The Substitute. Depois, há obras semelhantes, do falecido Gonzalo Lira. Em seguida, temos The Ways of the Dead, de Neely Tucker. Depois disso, estou me divertindo muito com The Lightkeeper, de Sherry Shenoda, um fantástico conto de ficção cristã que possui uma qualidade literária apurada e incomum. Por fim, e mais uma vez uma menção autorreferencial, há o Judging Athena (Julgando Atena), que será publicado em breve, ficção cristã diferente de qualquer outra e totalmente diferente da minha literatura de costume.
Judging Athena é uma exposição e defesa da beleza do casamento e dos benefícios que ele promove para a salvação. Acredite ou não, apesar de ser meu trabalho, não há nenhum xingamento, luxúria e polêmicas exacerbadas nele. Há um pouco de ação turbulenta, em parte de natureza relacionada às instâncias mencionadas acima. No entanto, quando essas poucas cenas aparecerem, elas serão bem-vindas pelo leitor e se desenvolverão, divinamente inspiradas, em uma direção diferente da minha compulsão habitual. A história de amor em si, tão envolvente quanto inocente, é uma singularidade excelente. Em breve, meus amigos.
Deo vindice.
Fonte: geopolitika.ru.