Terminou hoje em Minsk, Belarus, a Conferência Internacional Científico-Prática pelo Aniversário de 75 anos da Convenção da ONU sobre o Crime de Genocídio.
Organizado pela Procuradoria Geral da República de Belarus, o evento contou com diversos participantes do mundo todo, sendo o jornalista brasileiro Lucas Leiroz, membro da Nova Resistência, o único convidado da América do Sul.
Dentre os ilustres conferencistas do evento, muitos oficiais de alta patente do Estado da União (aliança político-militar russo-bielorrussa) marcaram presença, incluindo o Ministro da Defesa e o Procurador Geral da República de Belarus. O Ministro da Defesa da Federação Russa também participou do evento – à distância, enviando um pronunciamento especial.
Leiroz apresentou uma palestra sobre o ressurgimento do fascismo e do genocídio na Europa – principalmente Oriental – como um plano geopolítico da OTAN para atingir Rússia e Belarus. Segundo o jornalista brasileiro, as forças de Rússia e Belarus representam uma importante barreira ao renascimento do nazismo na Europa.
No primeiro dia da Conferência, os participantes visitaram a cidade-memorial de Khatyn, onde milhares de bielorrussos foram assassinados em um dos maiores massacres ocorridos durante a Segunda Guerra Mundial. Transformada em um museu sepulcral, a cidade preserva a memória das vítimas e figura como um símbolo da resiliência do povo de Belarus.
Leiroz também concedeu entrevistas à TV de Belarus que estava cobrindo o evento.
No segundo dia, oficiais e convidados fizeram seus pronunciamentos e participaram de uma homenagem às vítimas do massacre, depositando flores e velas no memorial de Trotenets, próximo à capital. Na ocasião também foi realizado um ofício religioso de memória dos mortos de acordo com a tradição da Igreja Ortodoxa Russa.
No último dia, os participantes se reuniram para um espetáculo de dança, teatro e música sobre os horrores da guerra e assistiram a mais uma rodada de palestras proferidas por representantes e institutos russos e bielorrussos.
Segundo avaliação consensual dos participantes, o evento foi bem sucedido em sua missão de preservar a memória histórica sobre as vítimas do genocídio em Belarus e conscientizar a juventude atual sobre os males relacionados à guerra e ao fascismo russofóbico.