Com Gaddafi, a Líbia era o país mais próspero, justo e desenvolvido da África. Maior IDH do continente, saúde e educação gratuitas e universais, premiações do governo para ajudar casais recém-casados, etc.
Sem Gaddafi, a Líbia está em guerra civil, a economia deixou de funcionar e, agora, a escravidão foi restituída, já havendo mercados de escravos, onde migrantes são comercializados como mão de obra para a agricultura.
Este é mais um resultado trágico do imperialismo ocidental. Não importa se este imperialismo tenta se justificar com apelos humanitários, recorrendo à farsa dos “direitos humanos”. O resultado é igual.
Montanhas de corpos já foram acumuladas por esses bondosos altruístas que almejam falar em nome da “humanidade”, e que estão, portanto, eternamente empreendendo “cruzadas civilizatórias” contra povos dos quatro cantos do mundo.
Isso é inevitável, porque, para que nada disso acontecesse, o primeiro passo seria a compreensão da alteridade, o entendimento do outro, constatar o outro como algo completo em si, e não como uma versão “menos desenvolvida”, “atrasada”, “bárbara” de nós mesmos.
Mas nada disso será possível enquanto vivermos em um mundo unipolar, sob a hegemonia global liberal e sob o sistema capitalista.
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