Governo acaba de divulgar documentos que dão sustentação à soberania do país sobre os territórios. Iniciativa visa à reafirmação do direito argentino sobre as Ilhas e a difusão da Causa das Malvinas.
O Ministério das Relações Exteriores da Argentina publicou, nesta quarta-feira (30), documentos historiográficos que dão apoio ao direito legítimo do país sobre as Malvinas, Geórgia do Sul, Ilhas Sandwich do Sul e os espaços marítimos circundantes.
Após processo de digitalização, os materiais, que pertencem ao arquivo da Chancelaria, ficaram disponíveis para consulta e download no site “Malvinas nos une”.
Segundo MRE, a publicação consiste em uma primeira fase de uma intervenção mais ampla, na qual foram colocados à disposição dos cidadãos documentos dos séculos XVIII e XIX, numa iniciativa que visa à reafirmação das pretensões argentinas à soberania daqueles territórios, usurpados pelo Reino Unido em 1833.
Os materiais foram agrupados em eixos temáticos, como “As origens do estabelecimento espanhol de Puerto Soledad”; “O ataque britânico e a expulsão das autoridades argentinas” e “Os primeiros protestos e propostas de negociações na década de 1880”.
“Ativar a memória implica em revelar o que se deu no passado e em obter ferramentas para lidar com o presente. Compreender a história nos dá a possibilidade de reavaliar ainda mais os argumentos que temos para defender e reafirmar nossa soberania”, disse o ministro das Relações Exteriores, Santiago Cafiero.
“A publicação dos arquivos tem este sentido. É fundamental estudar essa fase onde se encontra o principal fundamento da nossa luta pelas ilhas”, acrescentou.
Por sua vez, o secretário das Malvinas, Antártica e Atlântico Sul, Guillermo Carmona, enfatizou que se trata de um patrimônio extremamente valioso, que reúne evidências dos sólidos direitos da Argentina sobre as Malvinas.
“Com a publicação desta primeira seleção, cumprimos nosso compromisso de colocar os materiais mais relevantes que temos à disposição de órgãos públicos, instituições, pesquisadores e público em geral”, afirmou.
Além disso, frisou que se trata de mais uma contribuição para a difusão da Questão das Malvinas como política de Estado, prioridade de política externa e causa nacional, regional e global contra o colonialismo.
Fonte: Al Manar News.