Sem ter em conta a participação de militares no governo Bolsonaro, o ressentimento de setores da esquerda em relação às Forças Armadas é disparatado. Analisando o papel das escolas militarizadas, Raphael Machado questiona esse insólito ódio de tais setores pelas FFAA.
O ruim da participação de militares no governo Bolsonaro é que eles se queimam sobremaneira, em um momento em que seria importante que a instituição militar permanecesse ilibada aos olhos da população.
Não obstante, com ou sem participação no governo Bolsonaro, eu sempre vejo com curiosidade e espanto o ódio, nojo, desprezo e desconfiança que os setores de esquerda possuem em relação aos militares.
Um exemplo disso é a questão das escolas militarizadas.
Ora, eu não acho que escolas militarizadas devam ser a norma. Mas qual é a solução para escolas nas quais alunos espancam professores, esfaqueiam uns aos outros e vendem drogas? Método Paulo Freire? Método Piaget? Escolas Waldorf?
Esse pessoal parece que vive em outro planeta. Em um conto de fadas.
No Brasil REAL tem adolescente que tem MEDO de ir à escola por causa dos “coleguinhas”.
O pessoal anda assistindo muito filme de Sessão da Tarde em que a Michelle Pfeiffer ou aquele outro professor negão dançam break e ensinam Shakespeare em forma de rap, e tem “uma conversa séria sobre o futuro” com os personagens, e isso resolve magicamente todos os problemas da sala de aula.
Vamos lidar com o Brasil REAL. Pra podermos pensar em “Escola Waldorf” pra todo mundo, primeiro precisamos de uma escola em que, pelo menos, os alunos não matem uns aos outros e não cuspam na cara dos professores e tenham o BÁSICO de respeito por seus pares e mestres.