No ideário gaúcho rio-grandense, o 20 de setembro é o dia de celebrar as tradições gaúchas e, por consequência, a coragem de um povo de lutar contra o império, enquanto o resto do país se ajoelhava perante seus líderes e dizia amém. Não se comemora a derrota ou vitória na Revolução Farroupilha, mas sim, os objetivos alcançados parcialmente.
É durante a celebração setembrina que crianças, mulheres e idosos vestem orgulhosos trajes típicos. Comerciantes alteram sua rotina para permitir que os funcionários possam curtir “pilchados”. Escolas desenvolvem atividades lúdicas para crianças que até então só dividiam seu tempo em frente aos seus computadores e videogames, entre outras ofertas globalistas que assediam nossos pequenos. Há também uma interação maior e aproximação entre as gerações em torno de mesas fartas de produtos coloniais, churrasqueiras com carne na brasa e o típico chimarrão. Este sentimento aproxima as pessoas, abre espaço para debates e traça olhares para novos horizontes. Pais se esforçam para vestir seus filhos à caráter e levá-los ao acampamento farroupilha para apreciar a vida do campo, a andar a cavalo, a celebrar as chamas da tradição e não reverenciar somente às cinzas.
De costume, esta época do ano é de avalanche histérica de textões por parte de pessoas ressentidas, materialistas, oportunistas buscando autoafirmação e seguindo a agenda globalista de negar as tradições nativas em prol de uma cultura artificial anglo-saxônica.
Em vez de aprender a expandir o nosso conhecimento e enriquecer a nossa cultura, essa gente mesquinha dotada do pessimismo típico dos medíocres é perita em recusar o legado dos Farrapos. Pessoas sem capacidade pra discernir eventos mal explicados e a natureza de toda revolução que é historicamente feita à sacrifícios e sangue.
Cabe salientar que cada povo possui seus heróis. Os heróis de um povo, não raro, são os bichos-papões de outros povos. Assim é a história. E não há nada de errado com isso. Ninguém tem que se meter com quem um povo x ou y celebra como seu herói, patriarca, fundador, salvador, etc.
O que há de universal no herói é ele ser o protetor dos seus e de se sobressair por sua excelência. O “culto ao herói” não é e nem tem como ser universal. Não por outro motivo todos essas figuras erigidas como “heróis universais” (John Lennon, Bob Marley, etc.) não passam de colossos com pés de barro.
Se em pleno século 21 com todo o avanço das pautas progressivas observamos a destruição de tudo o que aconteceu com os nossos antepassados sejam de que quadrante geopolítico forem, estaremos colocando um ponto final na nossa história, no nosso presente e no nosso futuro.
Cada povo tem aquilo que construiu, soube manter e continuou a construir. Entretanto, cabe-nos escolher aqueles que possam defender os nossos ideais. Vamos reverenciar os farrapos responsáveis pela manutenção de nossas fronteiras em guerras pelo Cone Sul. Afinal, podem matar nossos corpos, mas nunca irão apagar a nossa chama e destruir o espírito farrapo que clama por essa terra.
A luta, porém, continua. Os imperialistas seguem no comando. Hoje a “leal e valerosa” foi retomada por facções criminosas, políticos corruptos e a mídia sionista e trotskista – herança maldita deixada pelos imperiais.
Viva a bandeira Tricolor Farroupilha!