Evita Perón Vive!

“O país não pertence a nenhuma força. O país é o povo” (Evita Perón)

Há 65 anos, morria Evita Perón, mulher singular e exemplo de dedicação e resistência. Evita representou, nos tempos áureos do peronismo, a força feminina propulsora das mudanças na Argentina, tornando-se símbolo de esperança para milhares de argentinos que viviam de forma deplorável, sob o domínio de uma elite fétida e parasitária. Foi através de Evita, e do peronismo, que a Argentina deu voz aos desfavorecidos.

Seus feitos são muitos, não cabendo aqui mencionar todos. Entretanto, é importante citar alguns.

Evita criou entidades públicas e escolas para atender crianças carentes, e foi a responsável pela “Declaração dos Direitos dos Anciãos” – documento que propiciou aos idosos a garantia de seus direitos. Também liderou a campanha pela retomada dos direitos trabalhistas e pelo direito de voto às mulheres. Ela ainda sugeriu que as donas de casa tivessem seus direitos reconhecidos e propôs um ordenado para todas que cuidassem do lar e dos filhos, na tentativa honrosa de preservar a tradicional função maternal de zelo e educação da prole: ela desprezava o feminismo como representante político dos direitos femininos e fez muito mais pelas as mulheres do que estes grupos esdrúxulos financiados pelo liberalismo sionista.

Evita foi radical em seus posicionamentos políticos. Em sua viagem pela Europa, fez duras críticas aos governantes europeus ao presenciar as condições sub-humanas que os cidadãos de alguns desses países viviam, incutindo também no povo argentino o sentimento de revolta contra os entreguistas que almejavam vender o país aos estrangeiros.

Repudiava as velhas oligarquias, que exploravam os trabalhadores e cassavam seus direitos, e costumava dizer: “O inimigo das oligarquias sou eu!”. Evita lutou contra a elite e a favor dos seus “descamisados”, assim denominados os adeptos do peronismo. Ao lado de Perón, presenciou os avanços sociais que o Justicialismo proporcionou ao povo, sendo apoiados com lealdade pela Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT) – pois a vida dos trabalhadores e do povo mudava!

Se compararmos a postura de liderança de Evita com as atuações de mulheres na política global atual (com valorosas exceções), enxergaremos apenas um abismo, já que estas não representam em nada os anseios e as necessidades dos povos das nações que comandam, além de atuarem como fantoches nas mãos de uma superestrutura focada na exploração exaustiva dos povos.

Evita Perón foi símbolo de um nacionalismo apaixonado sustentado por um peronismo radical, que ousou rejeitar a dominação imperialista norte-americana em favor de uma Pátria autônoma e soberana!

Evita Perón, mulher aguerrida, que lutou e amou seu povo e sua Pátria! Uma autêntica liderança feminina que jamais será olvidada pela história!

A seção feminina da Nova Resistência saúda a memória combativa e terna de Evita Perón!

EVITA PERÓN, PRESENTE!

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Roseane Braga

Ativista política e membra da NR-CE.

Artigos: 54

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