Quem se lembra de Sara Winter quando ela ainda era líder da FEMEN (grupo feminista ucraniano) no Brasil, deve se recordar das acusações que a esquerda, subitamente, passou a fazer, denunciando-a como uma neonazista. Agora que ela expressou o desejo de “ucranizar o Brasil” e, logo após, a bandeira do grupo neonazista ucraniano Pravy Sektor, um dos grupos promotores da revolução ucraniana de 2014, apoiada tanto por Olavo de Carvalho quanto por George Soros, apareceu em uma manifestação bolsonarista em São Paulo, achamos oportuno relembrar alguns fatos:
1 – O nome Sara Winter, pseudônimo adotado por Sara Fernanda Giromini, foi o nome de uma proeminente nazista britânica.
2 – Diante das acusações realizadas pela Esquerda, Sara deu a seguinte explicação acerca de seu pseudônimo:
3 – Como o vídeo anterior também expôs, Sara Winter tem uma cruz de ferro tatuada no peito. Tal símbolo é constantemente associado ao Nazismo.
4 – Depois, a própria Esquerda recuperou a participação de Sara Winter em um evento de uma banda neonazista de rock de São Paulo, chamada “Bronco Army”:
5 – Ainda em 2012, feministas fizeram um dossiê contra Sara Winter, demonstrando que ela era contra pautas do movimento e, expondo, minuciosamente, a ligação dela com grupos neonazistas de São Paulo.
6 – Dando um salto no tempo, Winter torna-se direitista e afirma se converter ao Cristianismo Tradicional.
7 – Após concorrer ao pleito eleitoral e não ser eleita, Sara decide criar um grupo militante chamado “300 pelo Brasil“, cujo objetivo é, segundo a própria, “Ucranizar o Brasil“. Vale lembrar que Sara afirma que tal iniciativa se deu por orientação de Olavo de Carvalho.
Três links importantes:
- A farsa da guerrilheira
- Sara Winter quer recrutar 300 soldados para “ucranizar o Brasil”
- O que a Sara Winter quer quando diz “vamos Ucranizar”?
8 – A polícia encontra armas no acampamento dos “300”, que se mantém com dinheiro estrangeiro e sustenta uma multidão de pessoas em área de treinamento militar:
Dois links correspondentes:
- “300 do Brasil” ocupou chácara com estrutura militar
- Manifestação de Sara Winter após a polícia confiscar seu notebook e celular
9 – Sara afirma usar o treinamento que aprendeu na Ucrânia para criar uma militância na Direita brasileira.
Percebam que Sara Winter, de forma muito esperta, ao se referir ao seu treinamento recebido pelo FEMEN, na Ucrânia, cita a KGB (antiga organização de inteligência soviética), buscando endossar a narrativa olavo-bolsonarista de que haveria uma espécie de neocomunismo russo influenciando o grupo feminista. No entanto, o FEMEN apoiou, justamente, os grupos nacionalistas ucranianos contra a Rússia na Revolução de 2014, como se pode ver neste link. Além do mais, o próprio site olavo-bolsonarista “Estudos Nacionais”, como se vê no print a seguir, talvez por algum lapso ou por pouca inteligência mesmo, expôs a verdade sobre o grupo feminista ucraniano que treinou Sara Winter, afirmando que tal agremiação pertence ao eixo estratégico de George Soros, o principal promotor da ideologia da Sociedade Aberta, que rege o sistema globalista e que vê na Rússia um forte inimigo. Sara, portanto, somente trocou de espectro político no Brasil, da esquerda para a direita, para manter a sua luta pelo avanço da agenda globalista em nosso país.
Vale lembrar, também, que o comunismo, como agente político, morreu com a queda do muro de Berlim, o que permitiu a hegemonia liberal sobre o mundo (de modo que todas as nações consideradas não-alinhadas podem sofrer sanções, embargos e, eventualmente, incurssões militares). O que há na Rússia é um novo nacionalismo, um resgate das tradições internas formadoras daquela nacionalidade, e um projeto de uma Grande Rússia, visando o enfrentamento ao domínio da influência globalista sobre o leste europeu.
Link de onde o print foi tirado.
10 – Recentemente, a bandeira do movimento Pravy Sektor, fruto de articulações de grupos nacionalistas e até neonazistas da Ucrania, um dos promotores da revolução ucraniana de 2014, apoiada por Olavo de Carvalho, como se vê neste link, e George Soros, apareceu em manifestação bolsonarista em São Paulo, como se pode ver nas seguintes fotos:
Eis a bandeira mais nitidamente:
Neste link há um vídeo do evento e um artigo a respeito.
11 – Na Ucrânia, em 2014, assim como está ocorrendo no Brasil, grupos neonazistas se aliaram a grupos sionistas em revoluções consideradas “nacionalistas”, como essas ameaças de revolução por parte do bolsonarismo.
A foto abaixo mostra uma guerrilha que ostenta, ao mesmo tempo, a bandeira nazista, a bandeira do batalhão azov, grupo financiado por Israel, e da OTAN (bloco ocidental).
A próxima foto mostra as bandeiras de AZOV e de Israel juntas. Na Revolução Ucraniana todos esses grupos estavam juntos, atuando como um só.
Este artigo expõe as ligações entre AZOV e o Estado Sionista de Israel.
A simbologia do Batalhão AZOV, milícia neonazista ucraniana.
Bolsonaristas espelham-se nos grupos ucranianos.
13 – O artigo “A estranha ligação entre Israel e o neonazismo brasileiro“, a despeito de exageros, imprecisões e inexatidões, traz, para o leitor mais informado, algumas informações interessantes e aproveitáveis acerca do que foi tratado neste texto, inclusive fazendo um paralelo entre Winter e o caso ucraniano.