O Brasil que queremos não é um Brasil onde os trabalhadores ganhem um salário um tiquinho assim mais elevado ou que possua um PIB um pouquinho assim maior ou que conte com mais pessoas “migrando para a classe C” em tantos ou quantos anos.
Negativo.
Rejeitando todo placebo burguês, o Brasil que queremos é uma Pátria soberana e independente onde o poder político esteja verdadeiramente NAS MÃOS DOS TRABALHADORES.
Isso significa que todas as instituições que representam os interesses do empresariado, do latifúndio e das oligarquias (do sistema financeiro explorador, trocando em miúdos), partidos, ONGs, conselhos, comissões parlamentares, bancadas, todas, devem ser criminalizadas, minadas, derrubadas e substituídas por instituições que representam os interesses do Trabalhador – este compreendido não só enquanto classe, mas também enquanto potência telúrica, capaz de mobilizar tecnicamente determinadas forças da Natureza em torno de um processo orgânico-criativo que visa o engrandecimento material da Pátria: o Trabalhador (situado em organismos autogestionários do Estado, em cooperativas autárquicas, em associações de produção familiares, em micro-unidades comunitárias de produção, em comitês populares municipalistas, etc.) como o CONSTRUTOR da Pátria.
O Brasil que queremos é um Brasil de produtores livres, enraizados e dirigidos por uma nova vanguarda espiritual e popular capaz de guiar o Povo em direção a objetivos justos e a realizações elevadas.