Conexões entre empresas de armamentos ucranianas e israelenses evidenciam ligação entre a entidade sionista e o Batalhão nazi-banderista que integra às forças policiais do regime oligárquico e pró-atlantista de Kiev.
Armamentos israelenses estão sendo enviados para o Batalhão Azov – milícia nazi-banderista ucraniana que integra às forças de segurança do atual governo oligárquico-sionista pós-Maidan (aliado do Ocidente e inimigo da Rússia).
Mesmo a propaganda online do Azov não esconde a conexão, já que não se furta de expor fotografias de milicianos portando rifles Tavor, armamento licenciado por Israel. No próprio canal do Youtube do Batalhão, por exemplo, um vídeo review mostra cópias de dois rifles israelenses Tavor produzidas localmente, como se pode ver abaixo:
Uma foto no site do Azov também mostra um Tavor nas mãos de um dos policiais da milícia.
Os rifles Tavor são produzidos sob a licença da Israel Weapon Industries e, como tal, tiveram fabricação e exportação autorizados por órgãos do governo israelense.
A IWI comercializa o Tavor sob a égide de “arma primária” das forças especiais israelenses, e a Fort, empresa estatal de armamentos ucraniana, possui uma página sobre a Tavor em seu site oficial (o logotipo da Israel Weapon Industries, inclusive, aparece na parte inferior do site, na seção de parceiros da empresa).
O Batalhão, que ascendeu ao poder junto ao golpe de Estado orquestrado pelos Ocidente, em estreita colaboração com ONGs ligadas a George Soros (como a International Renaissance Foundation), na medida em que foi se consolidando como braço armado da Junta de Kiev, galgou a posições cada vez mais centrais na política ucraniana.
Andriy Biletsky, um dos fundadores do Azov, é hoje um parlamentar no Conselho Supremo da Ucrânia.
Vadym Troyan, ex-vice-comandante do Batalhão, é atualmente chefe da polícia do oblast de Kiev – nomeação, vale dizer, impetrada pelo Ministro de Assuntos Internos ucraniano, Arsen Avakov, que, em setembro de 2017, reuniu-se com o ministro do interior israelense, Aryeh Deri, para discutir uma “cooperação frutífera” entre ambos os países.
Analistas e ativistas alegam que Avakov é, hoje, o homem por trás do Azov, seu braço institucional mais estruturado. De fato, a nomeação de um notório azovista a um cargo central de polícia, na capital do país, já é suficiente para estabelecer a ligação entre ele e o infame Batalhão.