No inverno de 1939 e 1940, voltei a debater, com um círculo de colegas, o livro de Jünger O Trabalhador, e voltei a experimentar o quanto, nesta época, tais pensamentos ainda eram estranhos e ainda causavam espanto, até serem confirmados pelos fatos. Aquilo que Ernst Jünger pensa nos pensamentos de domínio e figura do Trabalhador, e aquilo que ele vê à luz deste pensamento, é a vontade de poder dentro da história vista planetariamente. Nesta realidade efetiva está hoje tudo, chame-se comunismo ou fascismo ou democracia mundial.
(Martin, Heidegger. Die Selbstbehauptung der deutschen Universität. Das Rektorat, 1933/34. Frankfurt: Vittorio Klostermann, 199, p. 24-25).