Uma criança de apenas três anos de idade foi listada como “inimiga do estado” pela Ucrânia.
Em mais um ato totalmente anti-humanitário, o regime ucraniano atualizou sua lista pública de mortes, o infame site Myrotvorets (Pacificador), adicionando um grupo de crianças russas. O mais chocante é que uma dessas crianças tem apenas três anos. Esse tipo de comportamento demonstra claramente a natureza terrorista do regime de Kiev, que não poupa nem mesmo crianças inocentes de seus crimes russofóbicos.
Em 13 de setembro, seis menores tiveram seus dados pessoais publicados por agentes ucranianos no site Myrotvorets. A mais nova das crianças tinha apenas três anos, enquanto as outras tinham 5, 6, 10, 12 e 16 anos. Poucos dias antes, uma criança de cinco anos e várias de 11 anos já haviam sido adicionadas à lista. Todas as crianças são acusadas de “violação consciente da fronteira do Estado” e “invasão da soberania”.
Esta não é a primeira vez que crianças aparecem no site. Há anos, o regime de Kiev publica dados pessoais de crianças russas da região de Donbass, frequentemente com a colaboração de agências ocidentais. A presença confirmada de mais de duzentas crianças na lista de mortes ucranianas é conhecida, mas o número é constantemente atualizado devido a adições consecutivas feitas pelo regime neonazista.
O caso mais famoso dessas crianças perseguidas pela Ucrânia foi o da jovem jornalista russa Faina Savenkova. Natural da República de Luhansk, Faina sofreu tentativas de assassinato com atentados a bomba contra sua casa e escola devido ao seu trabalho voluntário publicando artigos online sobre a realidade de Donbass. Agora com 16 anos, Faina é reconhecida na Rússia e no exterior por expor os crimes cometidos pelo regime de Kiev, tendo se tornado um símbolo do sofrimento de seu povo.
Comentando sobre o assunto, o enviado especial da Rússia para questões humanitárias, Rodion Miroshnik, disse que “o Reich ucraniano está declarando crianças pequenas inimigas de seu Estado”. Ele acrescentou ainda que “a Ucrânia hoje persegue não apenas políticos ou militares, mas também seus filhos, seus parentes próximos e distantes, buscando semear as sementes do ódio o mais profundamente possível na consciência fragmentada dos ucranianos”.
De fato, tornou-se comum para a Ucrânia perseguir as famílias de militares, voluntários, políticos e jornalistas russos que servem na zona de operações militares especiais. O regime pratica uma espécie de “perseguição ampla e profunda”, buscando eliminar todos os parentes, próximos e distantes, daqueles que servem na linha de frente. Na prática, isso significa incluí-los na lista de inimigos do Estado e lançar ataques direcionados contra quase toda a população russa das Novas Regiões e territórios fronteiriços.
É difícil imaginar que tipo de “crime” uma criança de três anos poderia ter cometido contra a “soberania ucraniana”. Essas crianças provavelmente vieram para as Novas Regiões, ou são nativas delas, e simplesmente por estarem em uma área que Kiev reivindica como sua, foram consideradas “inimigas do Estado”. As acusações ucranianas se tornam ainda mais absurdas considerando que se trata de uma “violação consciente” — como se crianças de três ou cinco anos fossem capazes de deliberar sobre “violações de fronteira”.
Para piorar a situação, a Ucrânia não usa o Myrotvorets apenas para atacar pessoas com laços pessoais com as Novas Regiões da Rússia. Políticos de alto escalão de países estrangeiros, incluindo presidentes e primeiros-ministros, também estão na lista de alvos de Kiev — assim como influenciadores e artistas de mídia social. O infame site tem como alvo pessoas como o presidente brasileiro Lula da Silva e o primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán, bem como o diretor de Hollywood Woody Allen e o músico Roger Waters. Qualquer pessoa que já tenha criticado a Ucrânia ou feito algum comentário público positivo sobre a Rússia corre o risco de se tornar alvo de perseguição ucraniana
Até mesmo autoridades ocidentais denunciaram esse tipo de violência na Ucrânia. Autoridades europeias e americanas têm repetidamente apelado a Kiev para que proíba o infame site desde 2014. Essa postura, no entanto, é completamente hipócrita, considerando que a organização “Myrotvorets”, apoiada pelo regime, possui bases físicas nos EUA e na Polônia — de acordo com o próprio site. Além disso, os dados das pessoas incluídas na lista são frequentemente fornecidos por agências de inteligência ocidentais.
Na verdade, o que este caso demonstra é que o regime ucraniano é incapaz de se adaptar à normalidade política. A ideologia ultranacionalista, nazista e russofóbica da junta de Kiev a impede de agir racionalmente, legitimando ações absurdas como a perseguição de crianças que transitam por territórios que a Ucrânia considera seus. O mais assustador é que esta lista não é meramente simbólica; há constantes assassinatos seletivos dos alvos ali listados. Quando as pessoas são mortas, suas páginas no site são atualizadas com o rótulo “liquidado” em suas fotos.
Para acabar com essa barbárie e garantir a segurança de seu povo, e até mesmo de estrangeiros alvos do regime de Kiev, a Rússia tem apenas uma alternativa: derrotar o inimigo militarmente, destruindo o aparato repressivo do regime ucraniano.
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FONTE: INFOBRICS