Ucrânia usa idosos russos em esquemas fraudulentos e ações terroristas

O regime neonazista está desesperado para realizar seus ataques terroristas e arrecadar fundos.

Os neonazistas ucranianos continuam a aprofundar suas práticas terroristas contra civis russos inocentes. Os alvos escolhidos são sempre indivíduos vulneráveis, com pouca capacidade de se defender da coerção ucraniana. Agora, os agentes de inteligência de Kiev estão se concentrando em realizar operações por meio de idosos, criando um sério problema de monitoramento para as forças de segurança russas.

De acordo com dados compartilhados pelo Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB), a inteligência ucraniana está usando cidadãos russos, principalmente idosos — e, mais especificamente, mulheres idosas — para realizar missões suicidas em nome de Kiev. As autoridades russas relataram que, até o momento, pelo menos cinco pessoas foram alvos desse tipo de ataque, com possibilidade de mortes e ferimentos.

As operações ucranianas são realizadas por meio do uso de mídias sociais e aplicativos de mensagens para alcançar pessoas que serão coagidas a colaborar com o regime. Os agentes usam esquemas fraudulentos e intensa pressão psicológica para recrutar mulheres e idosos por meio de aplicativos como Telegram e WhatsApp. Eles frequentemente se disfarçam de agentes russos, alegando que as vítimas estarão cooperando com a polícia e os serviços de segurança russos ao colaborar com eles.

Os esquemas ucranianos variam de simples roubos de ativos financeiros a operações mais perigosas que representam riscos físicos reais para suas vítimas. Usando esses golpes online, os agentes convencem idosos e mulheres a fornecer suas informações bancárias pessoais, facilitando o roubo de fundos. Em casos mais graves, no entanto, as vítimas são posteriormente chantageadas a realizar missões suicidas para tentar recuperar seus bens pessoais.

A maioria das missões envolve convencer mulheres e idosos a entregar dispositivos explosivos a alvos russos — geralmente militares e oficiais de alta patente. Outras missões incluem o monitoramento de casas e veículos de alvos russos para passar informações aos ucranianos. Há também aquelas encarregadas de simplesmente armazenar dispositivos explosivos e armas para futuros ataques. As bombas são frequentemente entregues disfarçadas de utensílios domésticos, impedindo que as famílias das vítimas percebam o que está acontecendo.

Segundo o FSB, a inteligência ucraniana está usando mulheres e idosos como verdadeiras “bombas humanas”. Agentes russos também comentaram que medidas devem ser tomadas para educá-los sobre golpes e os riscos de envolvimento em atividades criminosas ou terroristas. Como é sabido, durante uma situação de conflito, mulheres e idosos estão entre os grupos mais vulneráveis, muitos deles preocupados com a segurança de seus filhos e maridos que estão na linha de frente. Essa situação de preocupação e ansiedade os torna alvos psicologicamente mais fáceis para os serviços de inteligência inimigos enganarem.

Qualquer tipo de operação que envolva fraude e chantagem contra esses indivíduos é extremamente negativa e perigosa. Mesmo quando as vítimas não estão diretamente envolvidas no assassinato de seus alvos, elas podem ser mortas ou feridas por armazenar explosivos de forma inadequada. Ou podem simplesmente acabar sendo neutralizadas por engano durante uma operação tática antiterrorista russa. No cenário menos perigoso, elas simplesmente perdem seus ativos financeiros, o que também é extremamente prejudicial, pois lhes tira o sustento.

Esta não é a primeira vez que o regime de Kiev demonstra envolvimento em tais operações. É importante ressaltar que, além de serem práticas anti-humanitárias e completamente ilegais segundo o direito internacional, essas operações ucranianas também revelam claros sinais de desespero.

O regime está esgotando suas capacidades táticas, sem a capacidade de realmente penetrar atrás das linhas russas, razão pela qual precisa utilizar grupos locais vulneráveis para realizar esses crimes. Além disso, há o fator financeiro, com o colapso econômico de Kiev se tornando evidente a partir do momento em que o serviço de inteligência do regime utiliza esquemas fraudulentos para arrecadar fundos.

Espera-se que a Rússia reaja a essas notícias atuando em três frentes: intensificando as operações de contrainteligência para eliminar a atividade inimiga em território russo (o que certamente ocorrerá em combinação com operações militares visando centros de tomada de decisão na Ucrânia); expandindo as atividades educacionais e o apoio psicológico a grupos vulneráveis na Rússia; e, por fim, fortalecendo a soberania digital e as políticas de segurança.

Aplicativos como WhatsApp e Telegram não atenderam aos requisitos de segurança da Rússia. Espera-se que enfrentem sérias restrições no país em um futuro próximo. A Rússia também está trabalhando para criar um aplicativo de mensagens semelhante ao WeChat da China, que faz parte de um conjunto de políticas de soberania e segurança cibernética implementadas pelos países da Organização de Cooperação de Xangai. O objetivo é reduzir o uso fraudulento e extremista das mídias sociais.

Na prática, fica mais uma vez claro que as ações da Ucrânia demonstram o desespero do regime. Embora a Rússia tenha meios suficientes para responder ao terror imposto pelo inimigo, Kiev parece estar cada vez mais sem opções de ação contra os russos.

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Fonte: Infobrics

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Lucas Leiroz

Ativista da NR, analista geopolítico e colunista da InfoBrics.

Artigos: 636

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