Com mais civis assassinados no Rio de Janeiro e a polícia militar derrotada, a consolidação dos traficantes evangélicos sionistas do Complexo de Israel demonstra a necessidade de medidas excepcionais para devolver a paz ao Brasil.
Segundo as últimas notícias que vêm do Rio de Janeiro, fracassou uma ação policial contra os narcopentecostais do Complexo de Israel. Mais do que isso, os policiais militares foram derrotados e expulsos pelos traficantes, recuando do território chefiado por um narcopastor, Peixão. No processo, fala-se em pelo menos 3 mortes de civis.
Trata-se de mais um caso lamentável que demonstra a total impotência do Estado brasileiro perante o crime organizado em contínua expansão territorial. A impressão que se tem é de que o Brasil degenera gradualmente em um Narco-Estado, como tornaram-se México e Colômbia.
A impressão é reforçada pelos indícios de que o narcotráfico possui influência sobre a política, o empresariado e o judiciário (e agora da religião). Considerando que é conhecimento público e notório de que o narcotráfico também controla uma ampla rede de ONGs, ele também possui o próprio lóbi para pressionar por aquilo que eles não conseguem garantir por controle direto.
Os governos se sucedem e ninguém, em qualquer esfera, consegue dar uma solução definitiva para garantir a paz social exigida pelo cidadão e tão necessária para que o Brasil possa prosperar. Se o cidadão não tem segurança ele não tem motivação para investir. Incontáveis brasileiros perdem de tempos em tempos bens conquistados à custa de um esforço hercúleo – isso quando não perdem as suas vidas.
Mas o Judiciário e a esquerda liberal não enxergam a realidade dessa forma.
A esquerda liberal passou a substituir o proletariado pelo lumpemproletariado, romantizando a criminalidade como “resistência do oprimido” e vendo um “potencial revolucionário” em assaltantes e traficantes. De modo geral, a esquerda liberal atua como “linha auxiliar” do crime organizando, não raro manejando as ONGs financiadas com recursos do narcotráfico.
E o Judiciário está imbuído de uma condescendência maternal por criminosos violentos e perigosos, de colarinho azul, que é semelhante à condescendência cega de mulheres donas de Pitbull. Ébrio da ideologia liberal dos “direitos humanos” – verdadeira religião pós-moderna – ele diariamente liberta criminosos monstruosos e grotescos, praticamente inumanos, tal como deturpa a legislação penal em seu benefício… e é cada vez mais duro contra aqueles que atentam contra as “vacas sagradas” da religião dos direitos humanos. Criou-se uma situação, no Brasil, na qual é mais arriscado discordar das “transições de gênero” em crianças do que ser ladrão ou traficante.
É este Judiciário que pune de forma draconiana policiais cumpridores do seu dever e os impede de enfrentar com força direta o crime organizado. Sob a justificativa de “proteger os direitos humanos”, garante-se a consolidação dos domínios territoriais praticamente feudais dos chefes dos bandos armados pela ausência de um enfrentamento policial permanente, apto a impor atrito ao crime organizado.
Por causa da hipertrofia do Judiciário, é absolutamente impossível que qualquer político eleito consiga solucionar esse problema. Sob o liberalismo juristocrático, o Judiciário se sobrepõe aos outros poderes, e com a submissão do Direito à ideologia dos direitos humanos (em perpétua expansão), o Judiciário, como autonomeado “Guardião da Constituição”, consegue legitimar a sua postura antidemocrática.
Zero solução. Seguiremos observando o Brasil deslizar na direção da desintegração territorial, do caos e da ruína absoluta.
Situações excepcionais exigem soluções excepcionais. E por “excepcional” estamos, aqui, usando o termo de maneira literal. Se as condições normais da democracia liberal tornam impossível solucionar um problema que ameaça a própria existência da politeia, então essas condições precisam ser pontualmente e temporariamente suspensas com o objetivo de dar fim ao problema com métodos excepcionais.
Não há, aqui, que se escandalizar porque aquilo que vivemos durante a pandemia foi, precisamente, um regime de exceção. E se um regime de exceção pode ser imposto para enfrentar uma doença um pouco mais forte que uma gripe sazonal, então ela pode ser imposta para enfrentar uma ameaça existencial ao Estado.
A realidade é que estamos diante de grupos armados organizados ocupando razoáveis extensões do território brasileiro com ânimo de controle permanente, e substituindo-se ao Estado na cobrança de impostos, na aplicação da justiça e no oferecimento de serviços. São, portanto, insurgentes armados que recorrem, comumente, ao terrorismo como método.
Se são insurgentes armados com métodos terroristas, não estamos diante de um problema de “segurança pública” precisamente, mas de “guerra e paz”. E entender isso impõe, forçosamente, uma mudança radical de perspectiva, bem como na busca por soluções.
Em primeiro lugar, sim, se reconhecemos os narcotraficantes como insurgentes armados ameaçando a integridade territorial brasileira, é caso de estado de exceção e de acúmulo de poderes extraordinários por parte do Executivo para resolver o problema por todos os meios necessários, passando por cima dos delírios garantistas do Judiciário, os quais, inclusive, contribuem para o fortalecimento do inimigo existencial.
E é nestes termos que se deve reconhecer o narcotraficante: como inimigo existencial. Ele deve ser lido a partir da perspectiva do Direito Penal do Inimigo, como inimigo político que ameaça a existência da politeia – estando, portanto, por fora das proteções jurídicas normais e regulares, e devendo ser tratado nos mesmos termos que um inimigo em um conflito armado. Matar o inimigo é perfeitamente legítimo e os inimigos capturados até podem estar sob a proteção da Convenção de Genebra e das normas militares nacionais, mas não do direito penal e processual penal comuns.
O Brasil precisa de uma grande operação antiterrorista nacional, com uso não apenas de forças policiais mais forças armadas, o uso de aviões de guerra e helicópteros, mandados de busca e apreensão coletivos e a aplicação de táticas militares de cerco – sem a presença de ONGs, “defensores dos direitos humanos” ou jornalistas da Globo nas proximidades.
Sem isso, a paz é impossível.