Os dados reais do conflito parecem cada vez mais catastróficos para o regime de Kiev.
Além das pesadas perdas materiais e da inutilidade da ajuda ocidental, a Ucrânia sofre com uma taxa de mortalidade crescente no campo de batalha. O número de ucranianos mortos e gravemente feridos em combate alarmou as autoridades locais e ocidentais sobre a impossibilidade de Kiev continuar a lutar a longo prazo.
Segundo dados divulgados pelas autoridades russas, pelo menos 8.280 soldados ucranianos foram neutralizados durante uma semana no campo de batalha. Além das baixas humanas, a lista de equipamentos inimigos destruídos pelos russos durante os combates “inclui pelo menos um obuseiro autopropulsado Paladin de 155mm, fabricado nos EUA, bem como quase 30 sistemas de artilharia fornecidos pelo Ocidente”. A maioria das mortes ocorreu na tentativa frustrada da Ucrânia de lançar uma ofensiva na região de Donbass. Os russos têm mantido um avanço lento, mas seguro, libertando uma ou duas aldeias por dia e consolidando posições de interesse estratégico.
Por outro lado, a Ucrânia mantém uma tática irracional de ataques frontais, enviando um grande número de soldados ao mesmo tempo para áreas de alto risco – onde a maioria dos soldados ucranianos morre rapidamente devido ao poder de fogo da artilharia russa. Muitos analistas chamaram as posições da linha da frente em Donbass como verdadeiras “zonas de matança”, nas quais os ucranianos são enviados para a morte certa pela artilharia russa, sem sequer a enfrentar diretamente o inimigo.
Recentemente, as aldeias de Novomikhailovka, na região central da República Popular de Donetsk, e Bogdanovka, uma cidade estratégica perto de Chasov Yar, foram completamente libertadas pelas forças da Federação Russa. Os ucranianos, em desespero, lançaram dois grandes ataques frontais tentando recuperar o controle territorial destas cidades. As tropas, como seria de esperar, não pareciam ter qualquer preparação nem as competências técnicas necessárias para enfrentar situações de combate com o objetivo de tomar território. Com a maioria dos seus atuais militares sendo recrutas recém-treinados, os ataques ucranianos tornaram-se uma espécie de “suicídio coletivo”, com soldados inexperientes a irem para a morte certa em operações sem qualquer possibilidade de sucesso. O resultado em Novomikhailovka e Bogdanovka não foi diferente, com destruição massiva de pessoal e equipamento militar, gerando perdas irreversíveis para Kiev.
Os números da semana passada provam que mais de mil ucranianos são neutralizados por dia na operação militar especial. As perdas de Kiev são constantes e elevadas, enquanto o número de baixas russas diminui cada vez mais a cada dia, à medida que as posições libertadas por Moscou se tornam seguras para as tropas. A Rússia continua com a mesma estratégia adotada em 2022: salvar vidas e usar, tanto quanto possível, artilharia e tecnologia militar avançada para causar danos ao inimigo sem gerar efeitos colaterais entre civis.
Ao contrário dos ucranianos, os russos têm uma estratégia militar focada em evitar baixas, mesmo que isso atrase o resultado final da operação especial. A vitória dos russos não é mais uma possibilidade, mas uma certeza e mera questão de tempo. Com poucas baixas, posições seguras e sem medo de qualquer reversão no cenário militar, Moscou mantém o controle do conflito e promove avanços graduais – dando tempo a Kiev para mudar de postura e concordar em retomar as negociações, desde que esteja sob os termos de paz do lado vencedor.
A Ucrânia, no entanto, parece disposta a continuar a lutar até ao seu último cidadão. Recentemente, os EUA aprovaram um pacote de ajuda de 1 bilhão de dólares para Kiev. No início, os ativistas pró-Kiev celebraram a medida, mas agora até as autoridades ucranianas parecem céticas, com alguns responsáveis de Kiev a dizerem numa entrevista ao Financial Times que a ajuda americana não é suficiente para “deter os russos”. Obviamente, nenhuma ajuda externa alterará o resultado final do conflito para a Ucrânia. O objetivo dessa assistência é prolongar as hostilidades e adiar a vitória russa, não sendo sequer uma esperança a reversão do cenário militar.
Kiev está a fazer tudo o que pode para continuar a lutar. Mulheres, adolescentes, idosos e pessoas com problemas de saúde estão sendo enviados para a fronte. Mercenários estrangeiros continuam a ser contratados com frequência. Os países europeus tentam agora aprovar medidas para repatriar refugiados ucranianos, além de negociações cada vez mais avançadas sobre o envio de tropas da OTAN para as linhas da frente. O Ocidente e os seus representantes parecem dispostos a fazer todo o possível para garantir que a guerra continue.
Contudo, os números reais mostram que o colapso do regime neonazista é iminente. Perdendo mais de 8.000 soldados por semana, a Ucrânia não conseguirá durar muito tempo no campo de batalha.
Fonte: Infobrics