O Brasil precisa de uma Democracia Cesarista contra a falsa democracia liberal.
Pensar o Brasil como Estado-Nação é rebaixá-lo. O Brasil sempre teve natureza imperial, pela própria realidade geográfica e macroétnica de sua construção. E o Brasil fenece, entre muitos outros motivos, pela ausência de consciência em relação à sua natureza.
Não estamos falando aqui, necessário clarificar, de monarquismo. O que demarca o Império é uma ontologia política específica, e não um conjunto de títulos. O Império não é homogêneo. Ele é diverso, porém unificado por um princípio transcendente, não raro encarnado na figura de um guia do povo.
Se o Brasil teve dois imperadores coroados, dois “augustos” digamos, tivemos também um “césar” não coroado, Getúlio Vargas, “Pai da Pátria” e “Pai dos Pobres”. Vargas assumiu para si a missão de salvar a pátria da escravidão oligárquica e o fez pela força.
Com o Estado Novo, Vargas salva a democracia por meio da ditadura, pois democracia e ditadura não são opostos. Opostos são democracia e liberalismo, e nos períodos em que o liberalismo se sobrepõe à democracia a tal ponto que esmaga os pobres e dissolve a pátria, não raro a ditadura opera como remédio amargo para resgatar a pátria e garantir a democracia em seu sentido autêntico, como expressão política da vontade do povo.
É aí que fica evidente o caráter cesarista de Vargas, a quem poderia ser aplicada a descrição de Oswald Spengler da “era do cesarismo” como ruptura da “ditadura do dinheiro” e vitória da espada sobre o dinheiro: a subjugação da vontade de saque pela vontade de domínio.
Aos que reivindicam “alternância de poder”, “supremacia das minorias”, etc., tudo isso é apanágio do liberalismo e nada tem a ver com as democracias populares.
O Brasil já teve o seu “Putin”, o seu “Xi”, na figura de Getúlio Vargas. E precisamos de um novo Vargas, tal como precisamos de um novo Estado Novo para que o Brasil possa voltar a ser grande e transforme em Ato a sua Potência imperial.
LIBERDADE! JUSTIÇA! REVOLUÇÃO!