Segundo Sergei Markov, serviços ucranianos de inteligência e segurança são os suspeitos mais prováveis.
No noite de sábado (20), a jornalista e cientista política Daria “Platonova” Dugina, filha do filósofo Alexander Dugin, foi morta em um atentado em Moscou enquanto voltava de um evento cultural no qual seu pai também participava. Segundo Sergei Markov, ex-assessor de Putin e co-presidente do Conselho Estratégico Nacional da Rússia, o alvo era o próprio Dugin.
“É mais provável que [o alvo] fosse o pai dela. Em primeiro lugar, Daria Dugina trabalhou nos projetos do pai, principalmente sob sua orientação. Ou seja, ela não tinha uma linha independente, própria… Em segundo lugar, Dugin deveria estar naquele carro. Ele decidiu de última hora mudar de veículo. Em terceiro lugar, ele é uma figura socialmente significativa em várias ordens de magnitude mais importantes do que ela “, explicou Markov à RIA Novosti. E completou: “Está claro que os suspeitos mais prováveis são a inteligência militar da Ucrânia e o Serviço de Segurança da Ucrânia”.
Markov também disse que acredita os suspeitos serão rastreados pelas câmeras de vigilância que estavam no estacionamento de onde saiu o carro de Dugina e por meio de entrevistas com testemunhas do incidente.
Na noite de sábado, em uma rodovia próxima ao distrito de Odintsovo, em Moscou, um carro pegou fogo enquanto estava em movimento. As autoridades identificaram a condutora como sendo Daria Dugina. Na ocasião, ela retornava de um festival cultural. De acordo com a versão preliminar, um dispositivo explosivo instalado na parte inferior do carro explodiu. Especialistas periciaram a cena do incidente e realizaram vários exames. Várias versões do que aconteceu estão sendo elaboradas. O chefe da
Denis Pushilin Chefe da República Popular de Donetsk, afirmou que considera os “terroristas do regime ucraniano” os responsáveis pelo ato, endossando a versão de que Dugin era o alvo.
Confira abaixo algumas reações de ativistas à morte da cientista.