A ADL defende os neonazistas ucranianos: “Eles não atacam os judeus e as instituições judaicas”

Apesar da quantidade de formações paramilitares neonazistas na Ucrânia, a comunidade judaica internacional não parece muito preocupada. Ao contrário, Israel fornece armas ao Batalhão Azov e, recentemente, a Liga Anti-Difamação, o maior lobby sionista dos EUA, defendeu a Ucrânia das acusações de dar guarida ao neonazismo.

A Liga Anti-Defamação, o principal grupo de lobby pró-Israel na América, publicou uma questionário em defesa dos grupos neonazistas da Ucrânia, com o argumento de que eles “não atacam judeus ou instituições judaicas”.

Em um artigo intitulado “Por que Putin está chamando o governo ucraniano de um bando de nazistas”, a ADL entrevistou David Fishman, professor de História Judaica no Seminário Teológico Judaico, para explicar por que os neonazistas ucranianos não são tão ruins.

“Há neonazistas na Ucrânia, assim como há nos Estados Unidos e na Rússia, aliás. Mas eles são um grupo muito marginal, sem influência política e que não atacam judeus ou instituições judaicas na Ucrânia”, disse Fishman.

“Há anos a Rússia vem destacando a atividade de um grupo marginal de ultranacionalistas ucranianos como uma forma de tentar estigmatizar toda a Ucrânia”, afirmou Fishman. “Sim, alguns membros desses grupos ultranacionalistas usaram insígnias nazistas, fizeram saudações a Hitler e usaram retórica antissemita, mas eles são politicamente insignificantes e de nenhuma forma representativos da Ucrânia. Os partidos políticos que os ultranacionalistas apoiam receberam pouco mais de 2 por cento dos votos nas eleições de 2019. A Ucrânia é uma democracia imperfeita, mas inquestionavelmente uma democracia, e de forma alguma um regime nazista”.

Os neonazistas da Ucrânia são o bom tipo de neonazistas porque são financiados e armados por bilionários israelenses.

Fonte: Information Liberation

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Chris Menahan

Jornalista independente.

Artigos: 596

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