Anteriormente, a grande mídia global insistiu em alimentar narrativas de uma “Psicose da Formação das Massas”, tentando vinculá-la ao fenômeno Trump e outras manifestações antiliberais. Diante do COVID, no entanto, essa teoria parece não satisfazer aos seus interesses.
Por Sundance[1]
Bem, macacos me mordam… se essa não for a maior revelação feita em anos.
Aparentemente a Big Tech e a grande mídia internacional, mais especificamente a Reuters e a Associated Press, uniram-se para refutar o conceito de “Psicose da Formação das Massas” e agora empurram sua narrativa coletiva no sistema de engenharia narrativa.
Associated Press e a Reuters recorrem ao fact check para impedir que as pessoas reconheçam aquilo que provavelmente é a causa de sua psicose. Em um mundo onde as coisas já não são mais tão chocantes, isto é, pelo menos, um pouco chocante, de uma maneira orwelliana.
Sim, Alice! Os mesmos “especialistas” e a grande mídia, responsáveis pela psicose da formação das massas, agora querem te assegurar de que isso não existe. É cômico.
( AP ) – […] “O conceito não tem credibilidade acadêmica”, escreveu Stephen Reicher, professor de psicologia social da Universidade de St Andrews, no Reino Unido, em um e-mail para a Associated Press. O termo também não aparece no Dicionário de Psicologia da American Psychological Association.
“Psicose” é um termo que se refere a condições que envolvem alguma desconexão da realidade. De acordo com uma estimativa do National Institutes of Health, cerca de 3% das pessoas experimentam alguma forma de psicose em algum momento de suas vidas.
[…] A descrição de “psicose da formação das massa” oferecida por Malone se assemelha a conceitos desacreditados, como “mentalidade de multidão” e “mente grupal”, segundo John Drury, psicólogo social da Universidade de Sussex, no Reino Unido, que estuda o comportamento coletivo. As ideias sugerem que “quando as pessoas formam parte de uma multidão psicológica, perdem suas identidades e seu autocontrole; eles se tornam sugestionáveis e os impulsos instintivos primitivos predominam”, disse ele em um e-mail.
Essa noção foi desacreditada por décadas de pesquisa sobre o comportamento da multidão, disse Drury. “Nenhum psicólogo respeitável concorda com essas ideias agora”, disse ele.
Vários especialistas disseram à AP que, embora haja evidências de que os grupos podem moldar ou influenciar os comportamentos de alguém – e que as pessoas podem acreditar e acreditam em falsidades apresentadas pelo líder de um grupo – esses conceitos não envolvem as massas experimentando “psicose” ou “hipnose.”
A Reuters diz algo semelhante:
(Reuters) – “Psicose da formação das massas” não é um termo acadêmico reconhecido no campo da psicologia, nem há evidências de que tal fenômeno ocorra durante a pandemia de COVID-19, disseram vários especialistas em psicologia das multidões à Reuters.
[…] Não há evidências que sugiram que uma “psicose da formação das massas” tenha ocorrido durante a pandemia, disseram especialistas à Reuters. O termo em si não é reconhecido entre os acadêmicos, e pesquisas modernas sobre a psicologia das multidões mostraram que as estas não se comportam de maneira irracional ou não individualista.
Uma vez que um grupo coletivo cria uma realidade alternativa de si mesmo, neste caso uma realidade totalitária baseada na necessidade do governo criar uma ilusão irracional de medo que se torna parte inseparável da realidade aceita, como alguém pode chamar a atenção para os resultados sem estar na marginalidade em frente a junta de inquisição que organiza o coletivo?
Dito de outra maneira… Se um aparelho em teu quarto funcionou mal, mas os aparelhos de todas as outras pessoas na cidade funcionaram bem, o que acontece quando você desperta e percebe que não é uma delas, mas deve fazer parte do mundo delas enquanto olha pra outros que, como você, têm em seus quartos o mesmo aparelho funcionando mal? Esse é o desafio contemporâneo para qualquer um que, mesmo com claras evidências, tente se comunicar pela via oposta da opinião hegemônica, além de tentar evitar a ira do conselho coletivo da conformidade em relação a COVID, o qual teve sucesso na sua lavagem cerebral no público.
Aliás, como o quase presciente Lewis Caroll brilhantemente escreveu em Alice Através do Espelho:
Se eu tivesse um mundo só meu, tudo seria absurdo. Nada seria o que é, porque tudo seria o que não é. E ao contrário, o que é, não seria. E o que não seria, seria. Você percebe?
[1] O nome do autor do texto não é revelado.
Fonte: The Last Refuge