Por quanto mais tempo vão durar as restrições higienistas impostas sob a desculpa do combate à pandemia? Por quanto tempo as pessoas vão seguir aceitando serem tratadas como gado e acreditando em tudo que sai na mídia? Esses são alguns dos questionamentos trazidos por velho rockeiro Eric Clapton, em sua nova canção “This Has Gotta Stop”, que está levando um dos maiores guitarristas da história ao ostracismo e ao cancelamento.
Após The Rebels, e Stand And Deliver, canções gravadas na companhia daquele velho teimoso irlandês Van Morrison, Eric Clapton está de volta com This Has Gotta Stop, uma nova canção denunciando a atual sociedade de vigilância sanitária.
Agravando a sua situação, o guitarrista já havia anunciado que se recusaria a se apresentar diante de um público suscetível de ser discriminado com base no passaporte sanitário. Isto foi suficiente para a mídia, incluindo Olivier Nuc do Le Figaro, estigmatizar a “cruzada antivax” do artista. Em 1978, Eric Clapton já havia sido acusado de “racismo” porque estava alarmado com a onda migratória da época. O que é perfeitamente idiota: a recusa de imigração em massa e o racismo são dois conceitos perfeitamente distintos. Da mesma forma, embora ele tenha reclamado dos efeitos colaterais da AstraZeneca, Eric Clapton está vacinado e nunca se pronunciou sobre esta questão de saúde, contentando-se em se preocupar com um mundo cada vez mais higienista.
É verdade que este grande caçador, que também é um hábil pescador, já teve atritos com alguns de seus colegas, incluindo Brian May, o desgrenhado guitarrista da Rainha, que o criticou por “matar animais por prazer”. Mas em suas memórias, ele nos lembra que não há nada mais nobre do que um homem trazer de volta peixe ou caça para sua esposa, para que ela possa alimentar toda a família. E o verdadeiro objeto do crime, a propósito? Uma canção bastante bonita, ilustrada por um clipe muito interessante denunciando a tirania das telas e o individualismo dominante. E tudo isso nos recorda que a juventude não tem nada a ver com o peso dos anos.
Fonte: Revue Éléments