Escrito por Justin Fitzgerald
O Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial são instituições globais que supervisionam toda a economia mundial. As “recomendações” e “sugestões” deles são recebidas como mandamentos sagrados pelos bancos e pelos ministros de economia dos países ocidentais. Acadêmicos vinculados ao FMI, agora, passaram a recomendar que o acesso a crédito esteja vinculado ao histórico de buscas na internet. A distopia do totalitarismo liberal se aproxima.
Em uma postagem cortesia do Fundo Monetário Internacional, os pesquisadores do FMI Arnoud Boot, Peter Hoffmann, Luc Laeven e Lev Ratnovski defenderam que o histórico de busca na internet fosse vinculado à pontuação de crédito.
Apresentando suas descobertas de um artigo que escreveram, os pesquisadores argumentam que usando dados não financeiros, especificamente “o histórico de pesquisas e compras online”, podemos resolver o problema de “certos tipos de pessoas que não têm dados sólidos suficientes (renda, tempo de emprego, ativos e dívidas) disponíveis”.
Os autores da peça afirmam que esta mudança é uma inovação necessária para competir com o aumento das criptomoedas corporativas, como a que está em desenvolvimento no Facebook, que eles esperam lançar no próximo ano. Embora o Facebook seja um monopólio que já se engajou em censura política, seu poder é irrisório em comparação com o do FMI. O Fundo Monetário Internacional é uma verdadeira superpotência com vínculos com o Banco Mundial, e eles supervisionam toda a economia global.
É desnecessário dizer que dar a esta organização o poder de checar o histórico de busca de todos pode levar a algumas ramificações obscuras. Com os bancos privados, notadamente JPMorgan e Chase Bank, já expulsando conservadores de seus serviços, só se pode imaginar o quanto isto se intensificaria com o FMI rastreando o histórico de busca de todo mundo. Embora tenha havido oposição bipartidária ao sistema de Crédito Social chinês no Congresso, as distinções entre esse sistema e aquilo que o FMI defende ainda não estão muito claras.
O FMI, incluindo alguns dos autores do post do blog, tem laços tanto com a Iniciativa do Grande Reset do Fórum Econômico Mundial quanto com a Equipe de Transição de Joe Biden. Dois dos pesquisadores que defendem o FMI rastreando nossa história de busca, Luc Laeven e Lev Ratnovski, têm páginas no site do Fórum Econômico Mundial. Lev Ratnovski, em particular, tem defendido os resgates de bancos para que a economia possa seguir líquida.
Enquanto isso, a chefe do FMI, Kristalina Georgieva, defendeu publicamente a Iniciativa do Grande Reset, notadamente neste discurso aos membros da Família Real durante o verão. A Iniciativa do Grande Reset é um plano do Fórum Econômico Mundial para, em suas palavras, “construir um novo contrato social que honre a dignidade de todo ser humano”. Aqui está um cenário hipotético proposto por um contribuinte do Fórum Econômico Mundial para com o que a vida pode parecer depois de um Grande Reset.
Um slogan empregado pelo Fórum Econômico Mundial e proponentes do Grande Reset? “Construir de novo melhor”.
O Fórum Econômico Mundial tem usado esse slogan como abreviação para “reinventar o capitalismo“. O slogan também tem sido usado por Joe Biden, que os associados de Georgieva dizem que ajudará a promoer os objetivos do FMI como presidente.
Joe Biden também prometeu que estabelecerá uma força-tarefa para combater o extremismo online. Dados os laços de Biden com grupos como o FMI e o Fórum Econômico Mundial, isto pode ser motivo de preocupação. Um presidente democrata e instituições bancárias anti-conservadoras que usam grandes tecnologias para monitorar o histórico de busca das pessoas não é a idéia mais reconfortante, para dizer o mínimo.
Fonte: Reality Circuit