por Adrian Salbuchi
A mídia de massa ocidental falsifica as notícias recorrendo a eufemismos, semi-verdades e mentiras no melhor (ou pior) estilo do romance 1984 escrito por George Orwell. Nós todos vivemos no mundo irreal da “novilíngua” usada pela elite globalista para controlar nossas mentes.
O homem fica confuso quando coisas que acontecem ao seu redor e com ele, ou que são feitas em seu nome, não podem ser adequadamente compreendidas ou interpretadas. Normalmente, tamanha confusão leva à inação. Se você está perdido à noite no meio de uma floresta mas ainda consegue ver as estrelas, então um pouco de conhecimento astronômico pelo menos indicará rapidamente para onde fica o norte. Mas se está um dia nublado ou se você é ignorando das constelações no céu estrelado, então o melhor a fazer seria simplesmente acender uma fogueira e não fazer nada até o amanhecer… Você está perdido!
Hoje, a cobertura da mídia de massa faz uso de distorção programada, confusão, e até mentiras descaradas quando seus mestres financeiros lhes dão ordens de apoiar a “história oficial” de qualquer grande processo político, econômico ou financeiro. Quando se olha de perto, porém, a “história oficial” das coisas pode ser percebida como imprecisa, enganosa, normalmente impossível de se acreditar, ou até mesmo claramente estúpida.
Exemplos disso: As inexistentes armas de destruição em massa do Iraque levando à invasão e destruição daquele país; os planos de resgate financeiro de megabanqueiros globais com dinheiro dos contribuintes; o irracional alinhamento diplomático, militar, financeiro e ideológico americano aos objetivos israelenses; “nós-matamos-Osama-Bin-Landen-e-jogamos-seu-corpo-no-mar”; e toda a ampla gama de “quem matou?” cercando o 11/9 em Nova Iorque e Washington, o 7/7 em Londres, os ataques à embaixada israelense em Buenos Aires, e – é claro – o favorito de todos os tempos: quem matou JFK…?
Esses são apenas alguns dos casos paradigmáticos que ao menos serviram para fazer com que milhões de pessoas despertassem e pensassem com as próprias cabeças ao invés de através da mídia de massa. Mas infelizmente a vasta maioria desses casos não são tão bem definidos. A vasta maioria das mentiras da novilíngua são como nós, difíceis de desamarrar na medida em que eles levam consigo uma complexidade inata similar a de nós górdios. E, como todo nó górdio, o necessário a se fazer e cortar através dele, e isso demanda uma ação rápida e precisa além de uma boa medida de coragem intelectual.
Para dar um exemplo do que dissemos, vamos dar uma breve olhada em como uma operação de “novilíngua” funciona. Isso requer um planejamento sequencial, tempo, logística adequada, porta-vozes de credibilidade nos setores públicos e privados, a escolha certa de palavras e imagens e o tempo certo nas circunstâncias certas.
Então, digamos que a elite globalista – trabalhando através dos governos dos EUA, Reino Unido, e União Europeia, nos quais eles estão fortemente entrincheirados, e associada com uma vasta rede de empresas de mídia, companhias de defesa, corporações petrolíferas, companhias de segurança e construção, e poderosos lobbies – decide ocupar ou destruir um país específico…como a Líbia, por exemplo…
Como ela garante que a “comunidade internacional” vai apenas olhar calada (exceto pela relativamente pequena minoria de vozes que cada vez mais se opõem a eles)?
O Guia Midiático de Destruição de Países em Sete Passos
1. Primeiro, eles começam marcando um país como apto para uma “mudança de regime”, e o rotulam de “estado pária” ou membro do “eixo do mal”; então…
2. Eles armam, treinam, e financiam grupos terroristas locais através da CIA, do MI6, do Mossad, da Al-Qaeda (uma operação da CIA), de cartéis de drogas (não raro operações da CIA) e os chamam de “revolucionários”; então…
3. Enquanto são encenadas resoluções de fachada do Conselho de Segurança da ONU que chovem morte e destruição sobre milhões de civis, eles chamam isso de “sanções das Nações Unidas para proteger civis”; então…
4. Eles espalham mentiras descaradas através de suas “salas de redação” e de seus jornalistas contratados, e chamam isso de “preocupações da comunidade internacional expressas por porta-vozes e analistas de prestígio”…; então…
5. Eles bombardeiam, invadem, e começam a controlar o país alvo e chamam isso de “liberação”; então…
6. conforme o país alvo cai completamente sob seu controle, eles impõe “o tipo de democracia que queremos ver” (como disse Hillary Clinton antes de visitar o Egito e a Tunísia em 10/03/2011), até que finalmente…
7. Eles roubam petróleo, reservas minerais e agrícolas entregando tudo às corporações das elites globalistas, e impõem dívidas bancárias privadas desnecessárias chamando isso de “investimentos estrangeiros e reconstrução”.
As palavras-chave são: Força e Hipocrisia, que eles usam várias e várias vezes para destruir países inteiros, sempre em nome da “liberdade”, da “democracia”, e dos “direitos humanos”. Máxima força e violência são usadas para alcançar seus objetivos.
Seus Anciãos recomendaram isso há muitas décadas em um manual para dominação mundial escrito em um manuscrito antigo…
“O que você quer dizer…? Que você não quer ser ‘liberado’ e ‘democratizado’?!?”
“Então tome isso Hiroshima, Nagasaki, Hanoi, Berlim, Dresdem, Bagdá, e Basra!! E mais isso Tóquio, Gaza, Líbano, Cabul, Paquistão, Trípoli, Belgrado, Egito, El Salvador e Granada! E isso, Panamá, Argentina, Chile, Cuba, República Dominicana, Somália, África!!”
Sempre bombardeando pessoas até ficarem em pedaços…Sempre, é claro, em nome da “liberdade”, “democracia”, “paz” e “direitos humanos”.