Esses últimos três dias têm sido terríveis para os nervos. Estou exausto – e frustrado, e ao mesmo tempo pensando sobre Beirute, meus amigos que moram lá, e seus locais maravilhosos.
Eu tenho recebido informações atordoantes sobre pessoas muito sérias, convencidas de que houve um atentado ao porto de Beirute. Diferentes cenários – mas essencialmente um ataque. Essas pessoas estão muito bem informados. Fontes de diferentes inteligências cobrem todo o espectro. Bombardeamento, míssil, míssil com componente nuclear tático, arma “desconhecida”. Eu também falei em detalhes com meu amigo Elijah Magnier. Ele está 100% convencido de que isso foi um acidente.
Tem sido muito difícil escrever uma coluna compreensiva cobrindo todos os ângulos cruciais – e sem soar como pura especulação. Eu aprecio os esforços de todos os envolvidos – e as contribuições informadas de fontes e leitores variados. A versão final da minha coluna deverá sair essa noite na Asia, no mais tardar, amanhã. O título permanece o mesmo: Quem lucra com a tragédia de Beirute?
Meu instinto diz que todas as linhas de investigação seguidas apontam para um fedor no “céu alto”. É como se um pacto de silêncio tivesse sido aceito pelos maiores jogadores: vamos nos contentar com um acidente, porque cavar o bastante e chegar ao fundo do que aconteceu – e revelá-lo – implica no impensável: A guerra total.