O que há em comum na maioria dos casos de estupros coletivos e em vários outros casos envolvendo estupro de adolescente? Já é hora de reconhecer o papel nefasto, degradante e desumanizante da subcultura funkeira no Brasil.
Apesar de duvidarmos do valor do conceito de “cultura do estupro” como utilizado pelas feministas, talvez seja possível utilizar este conceito, mas a partir de uma perspectiva realista. E o realismo nos impele a reconhecer que onde mais se pode notar traços de algo como uma “cultura do estupro” é na subcultura funkeira.
Não existe degradação animalesca do ser humano que não encontre respaldo na subcultura funkeira, seja pelas letras das músicas ou pelo comportamento de seus próprios adeptos. De estupros coletivos ao crescimento da gravidez na adolescência, não são poucos os problemas que a subcultura funkeira traz às camadas mais excluídas da sociedade.
A esquerda, porém, propositalmente decide ignorar a possibilidade de analisar de que forma a subcultura funkeira se interrelaciona com o conceito de “cultura do estupro”. Qualquer tentativa nesse sentido será respondida com acusações de culpabilização da vítima ou de “preconceito”.
Revelando novamente sua face liberal, a esquerda apela ao discurso individualista criminológico negando a influência sócio-econômica e cultural sobre a criminalidade. Que diferença há entre o esquerdista que rejeita a crítica da subcultura funkeira e o direitista que rejeita a crítica da estrutura econômica?
Deixando de lado o mito da “santidade da vítima” é necessário sempre analisar de que forma a participação em determinadas subculturas implica comportamentos de risco que tornam as pessoas mais suscetíveis a serem vitimadas por uma variedade de crimes. Refletir de forma realista e rejeitar o discurso cor-de-rosa da santidade das vítimas é fundamental.
E a subcultura funkeira faz parte de uma realidade trágica e degradada mais ampla, a da favela brasileira. Sepultemos o romantismo pobrista que enxerga na favela uma “comunidade”, que eufemiza as condições existenciais sub-humanas da favela e que tenta relativizar e contemporizar com um ambiente que esmaga, sufoca e perverte o homem.
O favelado brasileiro esmagado pela exclusão sócio-econômica foi presa fácil do funk, uma importação cultural americana que pouco tinha a ver com os resquícios de cultura popular que subsistiam nas favelas brasileiras. O que já era terrível se tornou muito pior desde então.
Já está na hora de abandonar a cegueira típica dos que possuem coração mole e começar a debater seriamente sobre a necessidade de repressão a certos ambientes culturais e a projetar uma pauta fundamental para qualquer projeto nacional que se afirme autenticamente popular e revolucionário: o fim da favela.
Porque enquanto isso não acontece seguiremos testemunhando a barbárie se espalhando ao nosso redor. Tudo enquanto uma burguesia primeiro-mundista olha para o favelado como se ele fosse uma criança irresponsável, lida com ele como se ele fosse um personagem pitoresco, transforma a favela em ponto turístico, numa demonstração de imensa perversidade travestida de caridade.
O Estado precisa finalmente se fazer presente. Derrubem-se as favelas e construam-se novos bairros para seus moradores. Integre-se o favelado como cidadão. Coloque-se ele sob a cobertura da proteção estatal e dos serviços públicos. Para que seja assim quebrado o poder paralelo e desmontado o esquema de desumanização moral, cultural e psicológica´que acomete milhões de brasileiros.
Muito bons artigos!
Mas porque não se aliam ou fazer ressurgir o Integralismo?
Porque não temos qualquer relação doutrinária com eles. E porque o movimento integralista, a despeito de Gustavo Barroso, não passa hoje de um movimento genérico de direita, anti-brasileiro e anti-patriótico.