O que tem levado a uma aproximação entre Coreia do Norte e Coreia do Sul, a uma maior probabilidade de reunificação da Península Coreana e a maiores chances de paz na região? As ameaças vazias de Donald Trump, que se comporta como uma criança mimada e falastrona, ou a estratégia de diplomacia armada de Kim Jong Un?
A resposta está no fato de que, enquanto a Coreia do Norte não parou com seus testes nucleares, mesmo com as palavras vazias do governo americano, ela paralelamente conseguiu o grande feito diplomático de “reunificar” o país para a participação nas Olimpíadas de Inverno.
Este é um passo importante para a paz, que mostra aos EUA que eles não são necessários como “polícia global”. Mais do que isso. Durante a recente crise causada pelo intervencionismo americano na Península Coreana, a população sul-coreana e, inclusive, seus políticos, criticaram a condução da política externa americana.
Os sul-coreanos têm mais medo dos EUA do que da Coreia do Norte. Com suas ameaças e provocações, os EUA amplificam as possibilidades de guerra na região. Uma guerra que pode vir a causar a morte de milhões de civis sul-coreanos, enquanto os civis americanos, como sempre, desfrutarão da paz garantida por seu isolamento geográfico (pelo menos até serem atingidos pelos mísseis balísticos norte-coreanos). Os americanos se esquecem que não estão mais na época da Segunda Guerra Mundial ou da Guerra do Vietnã.
Kim Jong Un se revela, portanto, como um autêntico PACIFICADOR, em distinção à sanha belicista do Deep State americano, que maneja seu complexo militar-industrial. Kim Jong Un é um exemplo de líder, neste sentido. Ele mostrou que as potências atlantistas compreendem apenas a linguagem da força, de modo que apenas demonstrações periódicas de força garantem a paz. E o Brasil precisa seguir esses passos. O Brasil precisa buscar a autossuficiência econômica e militar. O Brasil precisa desenvolver armas nucleares. O Brasil precisa se impor, para não ser pisoteado.
Assim sendo, tal como o presidente russo Vladimir Putin merece este prêmio por sua condução da Guerra na Síria, Kim Jong Un merece o Prêmio Nobel da Paz por reaproximar as duas Coreias e encaminhar os dois países para a paz permanente e para a reunificação, mesmo sob sanções, provocações e ameaças.
Viva a Coreia Popular!
Viva o Brasil!
[…] 21 janvier 2018nouveauté […]
[…] Kim Jong Un merece o Prêmio Nobel da Paz: […]