– É idiotice pensar que a arquitetura não é identitária. No Brasil, por exemplo, a chegada da corte portuguesa foi um desastre arquitetônico, na medida em que desejou tornar o país “mais europeu” e apagar os traços das arquiteturas orientais e árabes que se destacavam pelas ruelas da colônia. Assim, desapareceram os muxarabiês, as cornijas e os pagodes e surgiram os prédios com o estilo requentado do que estava sendo produzido na França.
– A arquitetura moderna fez um esforço enorme para apagar determinados trânsitos culturais e ensejou planificar o conceito de beleza e utilidade. “Para que serve isso ou aquilo”, perguntava Walter Gropius enfurnado em suas próprias ideias neuróticas sobre a função da arquitetura.
– A crise da arquitetura moderna, portanto, é um facho da crise do ser no mundo.
Olá, o texto está muito bom, porém falha em uma coisa, o irracionalismo gritante presente na atual arquitetura, tanto quanto em todos os outros ramos da arte, não é culpa da arte moderna, mas sim da arte pós-moderna, a arte moderna busca romper com os traços escolásticos e criar uma arte baseada na racionalidade, já a arte pós moderna considera o ser humano um objeto, logo rejeitam algo baseado na consciência e assim nasceu essas merdas sem sentido que chamam de arte, mas não é, não culpe a arte moderna por estas aberrações pós-modernas como o homem nu do mam, que apesar do nome de arte moderna não tem nada. Tudo que chamam de arte moderna hoje em dia não é moderna, mas sim pós moderna, pois não existe racionalidade nas obras pós-humanas, e esse erro vulgar e imenso se deve aos supostos artistas de hoje em dia não entenderem nada sobre arte pois foram vítimas do ilogismo pós moderno, então por favor, não culpe a arte moderna(a verdadeira) por estas aberrações da atualidade, o modernismo é oposto ao pós-modernismo, vale lembrar também que até os nacionalistas brasileiros da AIB como Plínio Salgado admiravam a arte moderna.