Nota Oficial do Comitê-Geral da Nova Resistência — NR sobre a situação na República Árabe da Síria
A nação síria vem sofrendo, já há mais de quatro anos, com uma guerra devastadora que deixou centenas de milhares de mortos e levou milhões de pessoas a deixarem suas terras. Este cenário é o resultado direto da atuação das potências imperialistas que, obedecendo aos seus chefes financeiros, se empenham em destruir uma nação soberana por meio do financiamento de grupos terroristas.
Por que a Síria é o alvo?
São variadas as razões que levaram à agressão Ocidental contra o país, e todas elas estão vinculadas ao pérfido projeto sionista e unipolar encabeçado pelos EUA. Em primeiro lugar, a Síria não está submetida ao jugo dos banqueiros globalistas – não deve ao FMI ou ao Banco Mundial e não tem um Banco Central controlado pelos Rothschild. As ricas reservas sírias de petróleo e gás são exploradas por empresas estatais.
Em segundo lugar, a Síria tem uma importância geopolítica estratégica. Estando alinhada com nações como o Irã e apoiando o estabelecimento do Estado palestino, a Síria representa uma pedra no sapato para as pretensões israelenses de expansão e submissão das populações árabes (o projeto racista e colonialista de um Grande Israel). Além disso, o território da Síria é essencial para o controle eurasiático, podendo abrigar gasodutos que levem até a Europa; e a única base naval russa com saída para o Mediterrâneo está localizada no litoral sírio.
Para o Ocidente, a derrota do Presidente Bashar Al-Assad e a fragmentação da Síria entre facções títeres do atlantismo, como ocorreu na Líbia, significaria um avanço sem precedentes para seus projetos de dominação.
O governo Assad também baniu o cultivo e importação de alimentos transgênicos, irritando o oligopólio que pretende se apossar da produção alimentícia no mundo e que está intimamente vinculado ao aparelho intervencionista americano.
Com Assad, a liberdade religiosa era garantida na Síria, que contava com uma numerosa comunidade cristã, a qual vem sendo sistematicamente perseguida pelos terroristas.
A Síria de Bashar AlAssad é um bastião da resistência antiglobalista e nós a apoiaremos até o fim.