George Soros e a Defesa da Sociedade Aberta

Recentemente, chegou ao Brasil o livro “Em Defesa da Sociedade Aberta” de George Soros. Mas, afinal, quais são as posições defendidas pelo bilionário? Em que consiste seu projeto de sociedade? Neste artigo, abordamos alguns desses problemas.

Chegou recentemente ao Brasil o livro de George Soros: “Em defesa da sociedade aberta”. O volume é uma seleção de seis conferências e textos produzidos por George Soros no período de 2014 a 2019. Inclui dois discursos do autor no Fórum Econômico Mundial em Davos, 2018 e 2019, sobre os “perigos sem precedentes” enfrentados pelas sociedades abertas atualmente.

O livro expõe o pensamento do bilionário sionista e sua fanática defesa do liberalismo e da filosofia de Karl Popper.

Em suas digressões, Soros expõe a ameaça que o Estado oferece à democracia e critica a interferência do Estado no mercado, principalmente no setor de tecnologia e monitoramento.

Três capítulos do livro são destinados às crises financeiras globais do século passado, com ênfase na crise de 2008, e Soros aponta o Estado como responsável por toda elas.

A obra faz uma defesa da separação entre Estado e sociedade em todos os âmbitos, abordando temas referentes às liberdades individuais e dando maior destaque para o patrocínio da causa LGBT.

Talvez assim fique claro para os neocons que o homem que financiou o desmonte do socialismo no leste europeu não é comunista.

Talvez fique claro para os anarco-capitalistas que Soros rejeita o conceito de Estado.

E talvez fique claro para a esquerda que a influência de Soros em vários segmentos do mundo ocidental não é teoria da conspiração e que progressismo e liberalismo são um único corpo, pois não existe liberalismo social isolado da esfera econômica.

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