Greve Geral na Palestina convocada para 01 de outubro

Segundo nota publicada na conta do Facebook oficial da Embaixada do Estado da Palestina no Brasil, uma greve geral foi convocada pelas “forças e organizações nacionais e islâmicas palestinas”, com as seguintes resoluções: 

1 – Rechaçar a Lei Nacional aprovada pelo parlamento israelense, que nega a existência do povo palestino e seus direitos nacionais inalienáveis ao retorno e à autodeterminação, com o estabelecimento do Estado da Palestina, livre e soberano, nas fronteiras de 1967, sendo Jerusalém sua capital, conforme as resoluções da ONU.

2 – Repudiar a política do governo Trump que, ao reconhecer Jerusalém como capital exclusiva de Israel, fere de morte o processo de paz, haja visto o mundo não reconhece e não aceita essa transferência que descumpre as resoluções da ONU. Trump se coloca como parte parcial ao lado de Israel, perdendo qualquer credibilidade de mediação entre as partes.

3 – Intensificar a resistência popular pacífica contra a ocupação sionista, que aumenta a cada dia os seus crimes de punição coletiva de demolição de casas, desapropriação de terras e propriedade, como está ocorrendo na vila de Khan Alahmar.

Saúdam os prisioneiros e prisioneiras palestinos que resistem bravamente nos cárceres israelenses. Reafirmam que a solidariedade com cada prisioneiro e prisioneira continua com todo o vigor, bem como o apoio do povo palestino até que sejam libertados.

Pedem que as organizações da sociedade civil, em todo o mundo, e os governos, denunciem os crimes que diariamente Israel comete, bem como que intensifiquem os atos de solidariedade com o povo palestino.

A Nova Resistência apoia total e incondicionalmente a causa palestina e a luta do povo palestino contra a ocupação judaico-sionista. O projeto de uma Grande Israel, máxima realização da megalomania racista e expansionista do Estado Judeu, além de vitimar diariamente a população palestina, também repercute nos mais diversos pontos estratégicos do Oriente Médio (como no Líbano e, mais recentemente, na Síria), sempre em total e absoluta coordenação com os intentos Atlantistas e Imperialistas para a região — intentos que se resumem na finalidade última de fragmentar/balcanizar o Oriente Médio em um número indefinido de pequenos Estados satélites.

Fazemos das palavras do egrégio Jean Thiriart, teórico do nacionalismo-revolucionário europeu, as nossas: “Guevara disse que muitos Vietnãs são necessários. Precisamos transformar a Palestina em um Novo Vietnã”.

   

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