A Quarta Teoria Política é essencialmente antirracista porque afirma a diferença e a pluralidade dos povos (estruturados enquanto raças, etnias, culturas e civilizações) até as últimas consequências.
É justamente por não se curvar diante do falso deus do igualitarismo burguês, por se recursar a aceitar o dogma liberal de que somos todos cidadãos do mundo, por reconhecer que a realidade humana é ontologicamente marcada pela alteridade e por saber que não existe algo como um denominador comum, uma régua universal pela qual é possível hierarquizar os povos, que a Quarta Teoria Política nega todas as formas e expressões do racismo – desde o racismo biológico do nacional-socialismo (que postula uma hierarquia de raças “superiores” e “inferiores”) ao racismo tecnológico das ideologias progressistas, seja em sua versão liberal ou marxista (que supõem a existência de povos “atrasados” e “adiantados” e mais ou menos adequados ao “desenvolvimento da humanidade”).
É verdade que existe uma retórica antirracista dominante no Ocidente, que vem se acentuando desde o fim da Segunda Guerra. No entanto, o que se observa é que o discurso antirracista do tipo ocidental, além de eventualmente servir ao softpower do imperialismo, está todo ele contaminado pelo vírus do universalismo, que é a base do racismo moderno.
É por isso que precisamos de um novo tipo de antirracismo: um antirracismo superior, afirmativo, positivo, prospectivo, radical, (pan)identitário, anti-universalista e anti-cosmopolita. Um antirracismo que não faça coro com o negacionismo (anticientífico) de que grupos humanos raciais existem e, ao mesmo tempo, que seja eficiente para combater qualquer tentativa de hierarquização racial. Um antirracismo tal como aquele defendido por Malcolm X.
Que as identidades vivam! Que morra o racismo!
Esses grupos raciais que existem, como surgiram? Foi por meio de um processo de evolução, respondendo a diferentes estímulos ambientais?
Eu diria que sim, porém rejeito o evolucionismo enquanto dogma absoluto (até porque Darwin tinha influência da cabala judaica, mas isso é outro assunto).
Por exemplo, mesmo povos da mesma raça mas de etnias diferentes possuem legados civilizacionais diferentes: Os gregos e romanos tinham sociedades muito mais avançadas em tecnologia, arquitetura e filosofia do que os nórdicos e os celtas por exemplo, apesar de todos serem da raça branca. Ou os astecas, que tinham um império muito mais poderoso que as tribos indígenas do brasil etc.
Claro, já vi gente argumentando que os crâneos dos europeus mediterrâneos são diferentes dos nórdicos, logo não seriam 100% a mesma raça (???), enfim, acaba virando uma “punhetagem mental” de antropologia com mil teorias malucas e elementos esotéricos (hiperbóreos etc.).
Mas enfim, como li num outro texto daqui: Não é crime nenhum ter preferência afetiva/sexual por quem é similar a si próprio, desde que não implique num ódio aos diferentes ou num mero fetichismo degenerado que enxergue a outra pessoa como mero objeto descartável para se satisfazer. Eu por exemplo prefiro as ruivas, mas isso não significa que acho as demais mulheres feias.
Uma simples reductio ad absurdum em relação à evolução: órgãos sexuais parcialmente desenvolvidos.
Mas eu nunca ouvi falar da associação de Darwin com a Cabala; isso parece interessante.